Relembre os jogadores brasileiros na história da NBA


Você sabe quantos jogadores brasileiros atuaram na história da NBA? O Jumper Brasil relembra todos os nomes que atuaram na principal liga de basquete do mundo. Ao todo, foram 20 atletas, sendo que apenas um ainda está por lá. Afinal, Gui Santos ainda tem contrato com o Golden State Warriors e fez sua melhor temporada da carreira em 2024/25.

Assim, confira os jogadores brasileiros que marcaram época na história da NBA. Alguns pouco falados, enquanto outros tiveram seus nomes escritos em algumas equipes e na seleção.

Foi o primeiro brasileiro selecionado no Draft da NBA. Pivô de 2,16 metros, foi recrutado pelo Portland Trail Blazers como 26ª escolha geral de 1988. No entanto, Rolando Ferreira fez apenas 12 partidas disputadas. Médias: 0.8 ponto e 1.1 rebote.

João José Vianna, o Pipoka, foi o segundo jogador nascido no Brasil a ingressar na liga americana. Com agente livre, assinou com o Dallas Mavericks na temporada 1991/92, com 25 anos, mas atuou apenas em uma partida. Na ocasião, foram dois pontos e duas assistências.

O mais longevo dentre os brasileiros que atuaram na NBA. O pivô foi selecionado pelo New York Knicks como sétima escolha geral em 2002, mas logo foi trocado para o Denver Nuggets onde ficou dez anos. Posteriormente, defendeu Washington Wizards e Houston Rockets, onde se aposentou aos 37 anos. Ao todo, Nenê teve 18 anos na liga. Médias: 11.3 pontos, 6.0 rebotes, 1.1 roubo de bola e 54.7% de aproveitamento nos arremessos de quadra.

Um dos maiores jogadores da história do basquete brasileiro, o Alex Garcia não teve o mesmo sucesso na NBA. O ala-armador atuou apenas duas temporadas na liga americana. Assinou com o San Antonio Spurs em 2003, mas disputou apenas duas partidas. Então, foi para o New Orleans Hornets e também não teve espaço com apenas oito jogos. Hoje, aos 45 anos, ainda segue em atividade pelo Bauru no NBB. Médias na NBA: 4.7 pontos, 1.5 rebote e 1.8 assistência.

Um dos principais nomes brasileiros na história da NBA, o ala-armador passou 15 anos nos Estados Unidos após ser selecionado pelo San Antonio Spurs e logo ser trocado para o Phoenix Suns. Em 2006/07, Leandrinho foi eleito o Sexto Homem da liga defendendo o time do Arizona. Além disso, conquistou um título com o Golden State Warriors em 2014/15. Médias: 10.6 pontos, dois rebotes e 2.1 assistências.

Outro pivô brasileiro na NBA. Selecionado pelo Toronto Raptors como oitava escolha geral no Draft de 2004, Bábby não teve o sucesso esperado. Apesar de somar 139 jogos, não embalou. Depois de dois anos no Canadá, foi para o Utah Jazz e deixou os EUA em 2007. Médias: 2.8 pontos e 2.4 rebotes.

Outro grande nome do Brasil na NBA. O pivô se tornou ídolo no Cleveland Cavaliers, onde encerrou sua carreira em 2021. Selecionado pelo Orlando Magic como 30ª escolha geral em 2004, mas logo foi trocado para o time de Ohio. Assim, passou 15 anos na liga. Além do Cavs, Anderson Varejão defendeu o Warriors por duas temporadas. Mesmo não estando com o elenco campeão de Golden State em 2017, recebeu o anel da franquia. Médias: 7.2 pontos e 7.2 rebotes.

Assim como Alex, Marquinhos é um dos principais nomes do basquete brasileiro, mas não vingou na NBA. Escolhido pelo New Orleans Hornets como 43ª escolha geral, disputou duas temporadas, com apenas 26 jogos em quadra. O craque se aposentou no Vasco na última temporada do NBB. Médias: 1.9 ponto e 42.1% nas bolas de três.

O primeiro brasileiro a conquistar um título da NBA foi Tiago Splitter. Isso em 2013/14 com o Spurs, time que o selecionou no Draft de 2007, como 28ª escolha. Passou sete temporadas nos EUA e nos dois últimos anos trocou de time. Então, defendeu o Atlanta Hawks e se aposentou no Philadelphia 76ers, aos 32 anos. Atualmente, é técnico. Ele faturou dois títulos pelo Paris Basketball e agora é auxiliar no Portland Trail Blazers. Além disso, é auxiliar da seleção brasileira. Médias na NBA: 7.9 pontos e cinco rebotes.

O Boston Celtics selecionou o pivô brasileiro vindo da universidade de Syracuse no Draft de 2012. No entanto, ele passou apenas uma temporada na NBA, com seis jogos disputados. Em 2017, foi encontrado morto em sua casa, em Juiz de Fora (MG) por causa natural. Médias: 1.2 ponto e 0.5 rebote.

Filho de brasileiros, mas nascido em Nova York, o armador também passou por universidade antes de ingressar à NBA. Scott Machado assinou com o Houston Rockets na temporada 2012/13, mas não teve espaço. Então, foi negociado para o Los Angeles Lakers e, da mesma forma, sem sucesso. Hoje, o armador defende o Minas no NBB. Médias na NBA: 1.8 ponto e 0.9 assistência.

Também sem passar pelo Draft, o pivô veio de boa campanha na Espanha, mas atuou por uma temporada na NBA após assinar com o Celtics em 2013/14. Foram 37 jogos disputados, sendo oito como titular. No entanto, não se firmou e deixou a liga. Seu início no Celtics, entretanto, foi incrível. Em seu segundo jogo, Vitor Faverani somou 12 pontos, 18 rebotes e seis bloqueios. No entanto, ele perdeu espaço na semana seguinte. Na última temporada, defendeu o São Paulo no NBB. Médias  na NBA: 4.4 pontos e 3.5 rebotes.

Escolhido pelo Boston Celtics no Draft de 2013, Lucas Nogueira foi logo trocado para o Toronto Raptors. Ao todo, foram quatro anos na NBA, sendo todos pelo time canadense. Sem espaço, deixou a liga americana aos 25 anos e com 141 jogos disputados. Hoje, está aposentado. Médias: 3.2 pontos, 1.8 rebote e 0.9 toco.

O armador foi selecionado pelo Atlanta Hawks, em 2013 e foi trocado para o Utah Jazz. Mas, só disputou sua primeira temporada em 2015/16, quando atuou em 81 jogos, sendo 53 como titular. Raulzinho teve 435 jogos com 15.6 minutos, em média. Atualmente, ele está no San Pablo Burgos, da Espanha. Médias na NBA: 5.7 pontos, 1.5 rebote e 2.1 assistências.

O Toronto Raptors também foi responsável pelo recrutamento do jogador. Bruno Caboclo foi escolhido na 20ª posição do Draft de 2014 e defendeu o time canadense por quatro temporadas. No entanto, não brilhou. Então, começou a “pingar” em outros times da liga, mas sem empolgar. Passou por Sacramento Kings, Memphis Grizzlies e, por fim, Houston Rockets. Após 105 jogos na liga e sem se firmar, deixou os EUA rumo a Europa. Depois retornou ao Brasil para defender o São Paulo, quando foi MVP, antes de disputar a Summer League de 2022. Ainda assim, não conseguiu espaço e, atualmente, joga no Hapoel Tel Aviv, de Israel. Médias na NBA: 4.2 pontos e 2.6 rebotes.

Com uma trajetória diferente, o armador fez carreira na Espanha e foi para a NBA já veterano. Marcelinho Huertas foi contratado pelo Lakers, aos 32 anos, o brasileiro teve azar de pegar um time em reconstrução e não se firmou. Então, foram apenas duas temporadas, com 76 jogos disputados. Por outro lado, aos 42 anos, o veterano foi eleito MVP da última temporada da liga da Espanha pelo Tenerif. Médias na NBA: 3.9 pontos, 1.5 rebote e 3.1 assistências.

Mais um pivô. Cristiano Felício foi contratado pelo Chicago Bulls em 2016 após destaque no NBB. Depois de dois anos em Illinois, conseguiu uma renovação contratual por quatro anos. Por outro lado, mesmo após seis temporadas na NBA, não se firmou. Foram 252 jogos, mas apenas 20 como titular. Na temporada 2024/25, ele vai defender o Sesi Franca, atual campeão do NBB, após passagem pela Europa. Médias na NBA: 4.3 pontos e 3.9 rebotes.

Revelação do Sesi Franca, Didi foi escolhido como 35ª escolha geral de 2019 pelo Atlanta Hawks e logo trocado para o New Orleans Pelicans. No entanto, o ala não teve espaço. Foram apenas sete jogos pelo time de Luisiana, mas sem empolgar. Assim, foi envolvido em uma troca para o Portland Trail Blazers, onde também não teve destaque. Depois, teve passagem pela G League, pelo Flamengo e foi campeão do NBB com o Franca na última temporada. Agora, vai disputar a liga do Japão. Médias na NBA: 3.6 pontos e 1.7 rebote.

Único brasileiro em atividade na NBA, Gui Santos defende o Golden State Warriors. O ala de de 23 anos foi selecionado na 55ª escolha do Draft de 2022. Após um período ganhando experiência na G League, ele conseguiu espaço no time de Steve Kerr na última temporada. Afinal, foi a campanha mais atuante do brasileiro na NBA. No fim de junho, o time de San Francisco ativou sua opção de equipe, de US$2.2 milhões, no contrato do jogador Assim, o brasileiro está garantido no elenco de 2025/26 e vai disputar sua terceira temporada na liga americana. Médias na NBA: 3.9 pontos, 2.8 rebotes e 1.2 assistência.

Mãozinha ganhou sua primeira experiência nos EUA pelo Capitanes, da G League. Como resultado de boas atuações, fechou contratos de dez dias com o Memphis Grizzlies. Assim, se tornou o 20º brasileiro a atuar na liga. No entanto, não ficou na NBA e defendeu o afiliado do Grizzlies na G League antes de ir para o Nacional, do Uruguai. Na próxima temporada, o jogador vestirá a camisa do Manisa, da Turquia. Médias na NBA: 6.9 pontos, 5.3 rebotes e 0.9 roubo de bola.

Todas as informações da NBA estão no canal Jumper Brasil. Análises, estatísticas e dicas. Se inscreva, mas dê o seu like e ative as notificações para não perder nada do nosso conteúdo.