Roni, ex-Fluminense, supera acusação de fraude e se firma no ramo de eventos
Depois de sua aposentadoria no futebol, o ex-jogador Roni, com passagens pelo Fluminense e pela Seleção Brasileira, tornou-se um homem de negócios na modalidade esportiva. Ele fundou uma empresa que se especializou em pagar pelo direito de comprar e transferir o mando de jogos dos principais clubes do Brasil. Neste cenário, o ex-atleta lucrou milhões, mas em 2019 foi acusado de fraude.
Roni e outras seis pessoas tornaram-se alvo de denúncia por supostamente integrarem um esquema responsável por fraudar borderôs de 18 jogos entre 2015 e 2017, que ocorreram no Mané Garrincha, em Brasília. O inquérito policial indicou uma hipotética manobra na arrecadação para evitar taxas mais altas de aluguel e evitar o pagamento de impostos. Com isso, os cálculos apontam o não pagamento acima de R$ 300 mil.
Inclusive, os suspeitos ficaram presos apenas uma noite, porém a ação na Justiça estendeu-se por quase seis anos devido à pandemia. Além disso, houve alterações judiciais durante o período. Até que o Ministério Público do Distrito Federal arquivou o processo em fevereiro deste ano depois de a Receita Federal comunicar que “não identificou lançamento de créditos tributários constituídos contra os investigados”.
Posteriormente, o ex-jogador do Fluminense defendeu-se e reforçou sua inocência.
“Foi um negócio que tomou uma proporção muito grande. Se eles tinham essa intenção de me acusar de sonegação, era só ter me chamado. Nós teríamos aberto todas as planilhas de jogos, todos os sistemas. Até porque não havia nada a esconder. E, se tivesse alguma coisa errada, com certeza a gente pagaria. Mas é página virada”.
O acontecimento acarretou em prejuízos, como a impossibilidade de obter empréstimos bancários durante a pandemia. A Fifa também ameaçou-lhe de não lhe disponibilizar sua licença de agente de futebol. Contudo, ele superou essas adversidades e atualmente ele continua no mercado de venda de mando de campo. Apesar disso, não é a principal atividade que Roni tem negócios.
Afinal, ele se consolidou na área de comercialização de ingressos e acesso aos estádios. Tal cenário envolve a tecnologia de reconhecimento facial, pela Ingresso S/A. A empresa também administra programas de sócio-torcedor. O ex-jogador, aliás, conta com uma lista diversificada de clientes, sendo clubes das quatro divisões do futebol brasileiro.
Ele também está na área do entretenimento através do site “Meu Bilhete”, que vende ingressos de festivais, feiras e shows. Roni também atua como representante de jogadores na Golden7 Soccer. Alguns dos seus clientes são Adson, atacante do Vasco, e Everton Galdino, ex-Grêmio e atualmente no futebol japonês.
Ex-jogador do Fluminense e da Seleção Brasileira, Roni aventurou-se no mercado de venda de mandos de campo, que se tornou um grande negócio no futebol brasileiro na década passada. Assim, o ex-atleta fundou uma empresa que se especializou em fazer receita com bilheteria, camarotes e publicidade. Ele passou a transferir as partidas dos principais clubes do Brasil para cidades como Manaus, Cariacica (ES), Belém, Natal, Londrina (PR) e Brasília. Com isso, arrecadou milhões de reais.
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