Iniciar a carreira com um salário competitivo pode definir o ritmo de sua trajetória profissional, especialmente em áreas com alta demanda e formação técnica especializada.
Segundo dados da Firjan sobre salários de admissão em 2024, algumas profissões oferecem rendimentos iniciais acima de R$ 10 mil.
Esse cenário destaca a importância de escolher cursos e caminhos com demanda clara no mercado formal, comprovada pelo registro em carteira. A Firjan permite traçar um panorama realista do que o setor formal remunera no primeiro emprego. Veja as que pagam melhor no começo da carreira.
Engenheiros em computação – R$ 13.794 – formação em Engenharia da Computação ou áreas afins (5 anos). O profissional desenvolve softwares, sistemas e infraestrutura de TI, garantindo soluções tecnológicas complexas.
O mercado é um dos mais aquecidos do país, com vagas em empresas de tecnologia, startups, indústria e também no setor público. A alta demanda é sustentada pela transformação digital em todos os setores.
Engenheiros de minas e afins – R$ 13.055 – graduação em Engenharia de Minas (5 anos), com atuação na extração mineral e gerenciamento de minas. O trabalho envolve planejar operações e otimizar recursos.
O mercado é impulsionado pela mineração e commodities, com vagas em mineradoras, consultorias e órgãos públicos. É uma profissão estratégica para regiões com forte atividade mineral.
Diretores de espetáculos e afins – R$ 11.716 – formação em Produção Cultural, Teatro ou Cinema. O diretor coordena grandes eventos, shows e produções artísticas, unindo criatividade e gestão.
O setor de entretenimento está em expansão, com oportunidades em produtoras, emissoras e eventos de grande porte. A profissionalização aumenta a valorização dessa carreira.
Engenheiros químicos e afins – R$ 11.181 – graduação em Engenharia Química (5 anos), com foco em processos industriais e pesquisa de novos materiais. Atua no controle de qualidade e inovação.
O mercado abrange indústrias petroquímicas, farmacêuticas e de biotecnologia, com vagas em fábricas, laboratórios e centros de pesquisa. A versatilidade da formação é um diferencial.
Engenheiros mecânicos e afins – R$ 10.838 – curso de Engenharia Mecânica (5 anos), responsável por projetar e manter máquinas e sistemas. O trabalho exige domínio técnico e inovação.
As oportunidades estão em indústrias automotivas, de energia e manufatura, além de consultorias e órgãos públicos. O setor industrial garante estabilidade na demanda.
Geólogos, oceanógrafos, geofísicos e afins – R$ 10.642 – graduação em Geologia, Oceanografia ou Geofísica (4 a 5 anos). Profissionais estudam a Terra, mares e recursos naturais.
O mercado é aquecido pelo petróleo, mineração e pesquisas ambientais, com vagas em empresas privadas e órgãos de exploração. Há espaço também na área acadêmica.
Médicos clínicos – R$ 10.071 – Medicina (6 anos de graduação + CRM), com atuação em diagnósticos e tratamentos gerais. São responsáveis pelo primeiro contato do paciente.
O mercado é amplo e estável, com atuação em hospitais, clínicas privadas e postos de saúde. A competitividade é alta, mas a demanda é constante em todo o país.
Engenheiros de produção, qualidade, segurança e afins – R$ 9.960 – graduação em Engenharia de Produção ou Segurança no Trabalho (5 anos). Profissionais otimizam processos e garantem eficiência.
Trabalham em indústrias, logística e consultorias, focando em produtividade e qualidade. A formação versátil abre portas em diferentes setores econômicos.
Pesquisadores de engenharia e tecnologia – R$ 9.708 – formação em Engenharia ou Tecnologia, geralmente com pós-graduação (6 a 8 anos). Conduzem projetos de inovação e pesquisa aplicada.
O mercado envolve universidades, centros de pesquisa e empresas privadas. A valorização da inovação tecnológica impulsiona a procura por esse profissional.
Engenheiros eletricistas, eletrônicos e afins – R$ 9.489 – graduação em Engenharia Elétrica ou Eletrônica (5 anos). Atuam no desenvolvimento de circuitos e sistemas de energia.
O mercado inclui telecomunicações, energia e infraestrutura, com atuação em empresas de serviços, concessionárias e indústrias. A expansão do setor elétrico mantém a demanda aquecida.