No universo da espionagem, a linha entre realidade e ficção sempre despertou curiosidade de muita gente.
Filmes como os de James Bond foram responsáveis por introduzir alguns dos apetrechos mais mirabolantes e sofisticados. Mas será que eles existiriam na vida real?
Muitos desses objetos, antes usados por agentes secretos da KGB, CIA e Mossad, hoje fazem parte de coleções particulares exibidas no Museu Internacional da Espionagem, em Washington, nos Estados Unidos.
Entre os principais colecionadores está H. Keith Melton, ex-oficial da Marinha dos Estados Unidos, que desde os anos 1970 percorre o mundo em busca dessas relíquias.
A seguir, confira algumas das engenhocas mais inusitadas que já fizeram parte dos serviços de espionagem internacionais!
Sutiã espião: Esse sutiã adaptado com uma microcâmera é só um exemplo de como a tecnologia pode se infiltrar até mesmo em objetos mais "íntimos" do cotidiano.
"Guarda-chuva Búlgaro": Além de proteger da chuva, ele vinha acoplado com um projétil envenenado que foi usado para matar o jornalista búlgaro Georgi Markov, considerado dissidente pelo regime comunista de Sófia, em 1978.
Cigarro mortal: Esse cigarro, um dos itens da coleção de H. Keith Melton, podia ser "montado" e transformado em uma arma.
Atenção com os fumantes: Esse maço da Golden American não só tinha cigarros falsos como vinha com uma câmera portátil na embalagem.
Mais que um retoque na maquiagem: Esse batom, criado pela KGB durante a Guerra Fria, na verdade podia atirar.
Não é só uma maleta: Como nada de espião é o que parece, essa maleta vinha acoplada com uma arma que podia ser disparada pela lateral.
"Onde o sol não bate": Esse é um kit-espião com pequenas armas brancas que são colocadas dentro de uma cápsula, que por sua vez podia ser introduzida no "traseiro" da pessoa.
"Aperto de mão traiçoeiro": Uma luva com uma arma acoplada certamente já fez parte de algum filme do James Bond.
"De cabeça quente": Esse chapéu, desenvolvido pelo Serviço de Inteligência Britânico MI6, vinha com um coldre embutido para esconder uma pistola.
"É na sola da bota": Essa peça de metal que fica na sola do sapato escondia uma lâmina que podia ser usada como arma pelo agente em casos de emergência.
"Aliança mortal": Se um espião te pedir em casamento, desconfie: esse anel criado em 1870 era capaz de disparar sete tiros!
Cinzeiro transmissor: O espião que fumava era um verdadeiro sortudo. Esse cinzeiro, por exemplo, vinha com um disco para escrever mensagens secretas.
Libélula espiã: Nos anos 1970, a CIA experimentou um inseto robótico voador que carregava um microfone para captar mensagens de forma discreta. A ideia foi abandonada porque o objeto não tinha estabilidade.