
O cantor Bell Marques participou do Salvador Boat Show 2025, realizado na Bahia Marina, onde aproveitou para conhecer as novidades do setor náutico. Fã do mar, o cantor foi ao evento acompanhado da família e apresentou uma lancha idêntica à que adquiriu recentemente.
Trata-se de uma Schaefer 660, avaliada em cerca de R$ 20 milhões. O modelo se destaca pelo luxo e inovação, com suíte master, camarotes de hóspedes e ampla área de lazer, além de plataformas laterais que ampliam a popa, aproximando-a de embarcações de maior porte.
"O evento está bem construído, é o que a Bahia merece", afirmou o artista, que participou pela primeira vez da feira e disse acreditar que o encontro deve atrair ainda mais visitantes nos próximos anos. Bell Marques, aliás, continua com uma intensa agenda de shows pelo Brasil.
Em entrevista recente à GQ, ele disse como consegue manter a energia. Amante de corrida, ele também contou que tem práticas diárias de ciclismo, musculação, pilates e tênis. “Cantar por seis horas em cima de um trio ou fazer três shows na mesma noite exige muito. O corpo precisa estar forte para aguentar”, afirmou
Washington Bell Marques da Silva nasceu em Salvador, no dia 5 de setembro de 1952. Além de cantor, é compositor, produtor musical e multi-instrumentista. Começou a sacudir o público e os carnavais como vocalista da banda Chiclete com Banana.
Casado há mais de 30 anos com Ana Marques, Bell é pai de Rafael e Filipe Marques, conhecidos como Rafa e Pipo. Antes do casamento, foi pai da artista plástica Rebeca Teixeira, mãe de Íris e Elis, suas duas netas.
A primeira atuação de Bell Marques em cima de um trio elétrico aconteceu em 1979, tocando no bloco Traz os Montes, no Trio Tapajós. Entre 1980 e 2014, o Chiclete com Banana vendeu 8 milhões de álbuns no país.
Em 1980, passou a integrar a banda Scorpius e, em 1981, o conjunto alterou o nome para Chiclete com Banana. A banda originou-se de um conjunto de baile que se apresentava em festas de formatura. Tocava, na época, músicas de astros estrangeiros como Rod Stewart, Paul McCartney e Elton John.
Lançaram o primeiro álbum, intitulado 'Traz os Montes' e iniciaram a carreira em Salvador. Na sequência, gravaram o 2º LP, "Estação das Cores", já com o selo Continental. As músicas mais executadas foram "Meu balão" e "Estação das Cores"
Em 1984, lançaram o LP "Energia". O disco teve grande importância, não pela vendagem, mas pela divulgação da música "Mistério das Estrelas" em todas as rádios baianas. A música foi o primeiro grande salto da banda e a vendagem do disco só não teve boa performance devido a uma decisão da Censura Federal de recolher todos os exemplares que se encontravam nas lojas.
Depois de "Gritos de Guerra" veio o disco "Fé brasileira", com 400 a 450 mil cópias vendidas, que é a média de discos da banda vendidos por ano, ou seja, 4 discos de ouro e um de Platina. O Chiclete fazia experiências com todo estilo de música, do rock ao forró e atraía cada vez mais público.
No Carnaval, começaram no bloco "Traz os Montes", voltado à garotada da Barra. Depois ficaram por 2 anos no "Traz a massa", que era um bloco mais popular. Receberam então o convite do bloco "Os internacionais", onde tocaram por 4 anos. Neste meio tempo apareceu a proposta tentadora do bloco "Camaleão".
Era a oportunidade de tocar para um público diferente. Firmaram, então, contrato com o "Camaleão". É interessante enfatizar que em todos os blocos que a banda Chiclete com Banana passou como contratada fez grandes amigos e recebe visitas dos seus diretores, sempre mantendo um ótimo relacionamento com eles.
O "Camaleão" nasceu com a proposta de lançar um bloco alternativo que desfilasse no circuito Barra-Ondina. Bell, então, sugeriu que o nome fosse "Nana Banana", e Pedrinho da Rocha criou a logomarca. O sucesso foi tão grande que o "Nana Banana" arrematou vários prêmios como, Melhor Bloco Alternativo, Melhor Abadá, etc.
O sucesso sempre andou lado a lado com o Chiclete. São mais de 7 milhões e 800 mil cópias vendidas, somando-se 12 discos de Ouro e 10 discos de Platina. Além disso, inúmeros troféus, como: Prêmio Sharp de Música, Antena de Ouro - ano XX, Troféus Dodô e Osmar, Troféu Caymmi, Bahia Folia, entre tantos outros.
O Chiclete emplacou várias músicas como "Intelecto", "Janela x Janela", "Macacos me mordam", "Mude esse mundo", "Que força é essa", "Pedacinho do céu", "Instrumental", "Batuque do Cais", "Menina do Cateretê", "Essa mulher é minha", "Meu cabelo duro é assim", "Fazer amor", "Delícia para ti" e "Chiclete Chopp".
O Chiclete ultrapassou as fronteiras do Brasil e foi mostrar seu swing na França, Espanha, Alemanha, Holanda, Estados Unidos e Argentina, onde o 12º disco do grupo foi lançado, alcançando uma significativa vendagem.
O CD ao vivo "Chiclete é Festa" foi mais um marco em inovação na carreira da banda. O 1º disco gravado ao vivo transformou-se num dos maiores sucessos. Durante o Carnaval de 97 em Salvador, pela primeira vez foi feita uma gravação em cima de um trio elétrico. Diversos microfones foram instalados nas laterais do trio do Chiclete, para captar assim, a reação do público e o ambiente.
Em 4 de março de 2014, Bell se lançou em carreira solo, que dura até os dias de hoje. Na época, iniciou com o bloco Vumbora?!, no circuito Barra-Ondina, em Salvador. O artista segue firme e forte, quase 45 anos após a estreia em um trio elétrico, o Tapajós, no bloco Traz os Montes.
As dez músicas mais tocadas de Bell são: "Menina me dá seu amor", "Cara caramba sou camaleão", "Meu cabelo duro é assim","Foi por esse amor", "Preciso dormir princesa", "Amar você não dói", "Durvalino meu rei","Aê aê do amor", "Vem" e "Gritos de guerra".