
Em um passado distante, cobras de proporções colossais dominaram uma ampla variedade de habitats, desde densas florestas tropicais até até a vastidão dos oceanos.
Essas espécies precisaram desenvolver adaptações específicas para conseguir sobreviver e prosperar em seus ambientes.
Conheça cinco cobras fascinante da pré-história que habitaram a Terra — e que você provavelmente não conhecia!
Titanoboa cerrejonensis – Essa cobra habitou florestas tropicais da atual Colômbia durante o período Paleoceno, ou seja, há cerca de 60 milhões de anos. Ela não era venenosa e matava suas presas por constrição.
Estima-se que a Titanoboa podia chegar até 14 metros de comprimento e pesar até 1 tonelada! É considerada a maior serpente que já existiu.
Laophis crotaloides – Essa cobra, que podia chegar a quatro metros de comprimento, viveu nas planícies da Grécia há cerca de 4 milhões de anos.
Apesar de seu tamanho não ser tão extremo, seu veneno provavelmente era muito potente, tornando a laophis uma predadora letal.
Sanajeh indicus – Viveu em regiões da Índia no período cretáceo, há cerca de 68 milhões de anos. Podia chegar até 3,5 metros de comprimento.
Essa serpente ficou famosa por ser encontrada ao lado de ovos fossilizados de saurópodes, o que sugere que se alimentava deles ou até de filhotes recém-nascidos.
Seu nome significa "antiga boca aberta" em sânscrito, referindo-se à sua técnica de engolir ovos inteiros.
Wonambi naracoortensis – Viveu em habitats secos da Austrália durante o período pleistoceno, ou seja, até cerca de 40 mil anos atrás.
Estima-se que a wonambi podia chegar até 6 metros de comprimento. Era uma constritora não-venenosa e pode ter coexistido com os primeiros aborígenes australianos.
Palaeophis colossaeus – Habitou regiões costeiras da Europa e América do Norte entre cerca de 50 e 60 milhões de anos atrás. Foi uma das maiores cobras marinhas conhecidas, adaptada à vida em águas quentes.
Chegando a medir até 12 metros nas maiores espécies, a palaeophis tinha o corpo altamente vascularizado, permitindo regulação térmica para caçar em águas profundas. Provavelmente se alimentava de peixes grandes, tubarões primitivos e outros répteis marinhos.
Para efeito de comparação, hoje as maiores serpentes que existem são a sucuri-verde e a píton-reticulada, que podem atingir até 7 ou 8 metros de comprimento.
A redução de tamanho nas cobras modernas pode estar relacionada a mudanças ambientais, competição, e à diminuição das presas disponíveis em seus ecossistemas.
Em contraste, os répteis gigantes do passado aproveitavam condições favoráveis — como abundância de grandes presas — para alcançar proporções impressionantes.