
Conhecida como a 'Cidade das Bicicletas', Praia Grande é um dos municípios mais dinâmicos do litoral de São Paulo e atrai muitos turistas. Afinal, a cidade, que oferece crescimento econômico e infraestrutura de lazer, apresenta uma orla urbanizada de 22,5 km.
No momento, a cidade, localizada a 75 km da capital paulista e vizinha de Santos e São Vicente, possui 365 mil habitantes, sendo a segunda mais populosa da Baixada Santista.
Entre 2022 e 2024, o município registrou o crescimento de 4,47%, algo impulsionado, sobretudo, pelos setores de turismo, comércio e construção civil, que movimentam a economia local.
Entre os indicadores de desenvolvimento, Praia Grande está com o IDH de 0,754 e com o mercado imobiliário em franca ascensão, algo que tem atraído investidores e famílias pela proximidade com o mar e o crescimento na economia e qualidade de vida.
Além disso, a cidade é referência em mobilidade sustentável, visto que possui 100 km de ciclovias e uma faixa contínua de 22,5 km à beira-mar.
Nesse sentido, um terço da população utiliza a bicicleta como meio de transporte diário, pois a ciclovia litorânea conecta bairros, praias e atrações turísticas e incentiva um estilo de vida mais ativo e ligado à natureza.
O aumento do fluxo turístico também contribui para o crescimento populacional da cidade, que atrai novos moradores em busca de qualidade de vida.
Praia Grande, no litoral de São Paulo, tem sua origem ligada à colonização portuguesa na Capitania de São Vicente, da qual fez parte até se emancipar politicamente em 1967, devido à precariedade da infraestrutura na época.
As terras onde, atualmente, fica Praia Grande foram habitadas por indígenas tupiniquins e, a partir de 1532, passaram a fazer parte da Capitania de São Vicente, a primeira vila do Brasil fundada por Martim Afonso de Sousa.
No século XVII, surgiram núcleos populacionais com foco na produção agrícola, especialmente nos atuais bairros do Boqueirão e Canto do Forte, que vendiam alimentos e artesanato em Santos e São Vicente.
A emancipação política ocorreu em 19 de janeiro de 1967, resultado de um movimento liderado por moradores insatisfeitos com a falta de serviços básicos como saneamento, escolas, hospitais e infraestrutura.
A cidade, então, cresceu com o turismo, passando de um período com infraestrutura precária e problemas de poluição, para uma urbanização moderna a partir dos anos 90. Naquela época, houve a construção de ciclovias e melhorias na orla.
Fortaleza de Itaipu é uma fortificação militar histórica que protege a entrada da Baía de Santos e deu nome ao bairro e praia vizinha, o Canto do Forte.
O Palácio das Artes, por sua vez, é um dos principais complexos culturais da cidade, abriga o Museu da Cidade, a Galeria Nilton Zanotti e o Teatro Serafim Gonzalez.
Ocian é bairro mais antigo da cidade, com grande valor histórico, que abriga o local de comemoração do plebiscito de emancipação e foi a primeira sede da prefeitura.
Da mesma forma, a cidade possui a estátua de Iemanjá e a estátua de Netuno, que são pontos turísticos bem conhecidos e chamam a atenção dos turistas.
O "forte de Jurubatuba" está localizado dentro da Fortaleza de Itaipu, um complexo de três fortes em Praia Grande, São Paulo, que hoje serve como ponto turístico e cultural.
A cidade tem 23 km de orla, com destaques como a Praia da Guilhermina, Praia do Canto do Forte, com águas mais calmas e vista para a montanha, e a Praia Solemar.
Passeios de bicicleta, triciclos e carruagem são opções para percorrer a orla, que também possui ciclovia, áreas de lazer infantil e espaços com food trucks e artesanato noturnos.
A Praia da Caiçara é conhecida por sua orla movimentada, ciclovia, feira de artesanato e mar calmo em certas condições. É um bairro com mais estrutura comercial em comparação com outras praias da região.
Além disso, a cidade celebra anualmente a Festa de Iemanjá, em dezembro, reunindo milhares de fiéis nas praias Mirim e Caiçara.
Durante o bom momento da temporada, a cidade recebe cerca de 2 milhões de turistas. No período, o emprego local cresce 30% e a arrecadação municipal sobe 50%, o que impulsiona novos investimentos em infraestrutura.