Uma confeiteira norte-americana tem feito sucesso na web ao criar bolos que "homenageiam" quem a ofende nas redes sociais.

Chelsea, como é conhecida, lançou o que ela mesma chamou de "bolo de ódio".

Depois de ser demitida do seu antigo emprego, ela decidiu ter a própria loja e abriu a sorveteria Modern Cone, nos Estados Unidos.

A empreendedora usa comentários hostis recebidos online como inspiração para criar bolos decorados.

Um dos episódios mais assistidos exibe a ofensa de uma seguidora chamada Jessica Miranda, que escreveu: “talvez pare de ser uma prostituta descarada”.

O vídeo viralizou rapidamente e já ultrapassou 18 milhões de visualizações!

Segundo a confeiteira, Miranda ia a grupos locais no Facebook para contestar até mesmo os elogios direcionados à sorveteria.

“Alguém diz que gosta do que eu faço, e lá está ela tentando destruir. Isso não é ódio. É obsessão total", relatou Chelsea.

A confeiteira disse que buscou contato direto com a "hater", mas nunca obteve resposta.

Apesar dos ataques, Chelsea escolheu transformar os ataques em uma ferramenta de crescimento para o seu negócio:

"Cada comentário de ódio que ela deixa impulsiona meu conteúdo ainda mais. Mais visualizações, mais vendas, mais exposição. Ela está literalmente financiando essa série de bolos de ódio", comentou.

Os seguidores também abraçaram a iniciativa com humor: “Quem diabos odeia um confeiteiro?”, questionou um. “Talvez ela seja intolerante à lactose”, sugeriu outro.

Outra seguidora disse, em tom de brincadeira: "Este bolo parece horrível (eu só queria estar em um bolo)"

Atualmente, Chelsea não só comanda o estabelecimento, mas também compartilha seu conhecimento para ajudar aspirantes a ingressar no mercado.

Um estudo feito pela "Psychology Today" revelou que os chamados "trolls" da internet não agem aleatoriamente.

Segundo a pesquisa, esses perfis apresentam padrões de comportamento ligados a traços de personalidade específicos, como psicopatia e sadismo.

Apesar disso, eles costumam ter alta empatia cognitiva — entendem o impacto de suas palavras —, mas baixa empatia afetiva, ou seja, não se importam com a dor alheia.

Uma das ações mais comuns desses perfis é focar em insultos pessoais — como aparência e personalidade — em vez de oferecer críticas construtivas.

Atacar sem demonstrar ter consumido o conteúdo alvo também é outro comportamento comum dos "trolls".