
O Réveillon 2026 em Copacabana terá o maior show de drones da história do Brasil: 1.100 aparelhos formarão imagens inéditas no céu após a tradicional queima de fogos, que também contará com trilha sonora exclusiva.
A festa da virada no Rio contará com mais de 70 atrações musicais em 13 palcos espalhados pela cidade. Em 2024, o evento reuniu mais de 5 milhões de pessoas, sendo 2,6 milhões só em Copacabana, segundo a Riotur.
A Embratur projeta aumento de 12% no turismo internacional no 1º trimestre de 2026, com destaque para visitantes do Canadá, Colômbia e México. Até setembro de 2025, o Rio já havia recebido 1,6 milhão de turistas estrangeiros.
Quem também se destaca com festival de drones é a China. O país superou o seu próprio recorde mundial e conquistou um novo feito tecnológico ao fazer um espetáculo com 11.787 drones no ar. Isso ocorreu em 17 de junho de 2025.
O espetáculo que detinha o recorde anterior, todo controlado remotamente, aconteceu em outubro de 2024 para comemorar os 75 anos da República Popular da China. E teve 10.197 drones.
A apresentação em 2024 foi na cidade de Shenzhen, um importante centro industrial. A de 2025 na cidade de Chongqing, conhecida por seus grandes arranha-céus, relevo montanhoso e por ser um importante centro industrial e cultural.
Os dois eventos foram realizados pela Shenzhen DAMODA Intelligent Control Technology Co., Ltd., uma empresa especializada em criar drones para shows de luzes.
Curiosamente, a mesma empresa havia estabelecido o recorde anterior em 2020, quando utilizou 3.051 drones.
Os drones utilizados foram do modelo Outdoor V3 formation UAV, que conta com hélices quádruplas e uma bateria potente o suficiente para mantê-lo em voo por até 35 minutos.
Esses dispositivos podem ser controlados em um raio de até 500 metros, operam em ventos de até 29 quilômetros por hora e alcançam uma velocidade de 8 metros por segundo (aproximadamente 30 quilômetros por hora).
Com a ajuda da navegação via GPS, os drones podem ser posicionados com uma precisão de até 20 metros de distância.
As formas e desenhos coloridos são possíveis graças aos LEDs de 10 watts, que têm uma gama completa de cores RGB.
Os drones, ou veículos aéreos não tripulados (VANTs), surgiram inicialmente no contexto militar, mas rapidamente se popularizaram para usos civis, recreativos e comerciais.
A história dos drones remonta à Segunda Guerra Mundial, com o desenvolvimento de bombas voadoras alemãs como a V-1. Essas primeiras versões eram rudimentares e controladas por mecanismos simples.
A grande virada aconteceu com o desenvolvimento de sistemas de controle remoto mais precisos e a miniaturização de componentes eletrônicos.
Além de seu uso em combate, drones militares têm desempenhado papéis fundamentais em missões de busca e resgate, monitoramento de áreas de desastre e combate ao terrorismo.
Já os drones para uso pessoal e comercial começaram a ganhar popularidade na década de 2010, especialmente com o surgimento de fabricantes como a DJI.
Esses drones são muito menores, mais acessíveis e fáceis de operar em comparação com os drones militares.
Eles são usados para uma ampla variedade de propósitos, desde fotografia aérea e vídeos de alta qualidade até monitoramento de fazendas e mapeamento geográfico.
Esses dispositivos têm uma autonomia de voo mais limitada, geralmente com alcance de alguns quilômetros e tempo de voo de 20 a 30 minutos.
Empresas como a Amazon estão experimentando o uso de drones para entregas rápidas de mercadorias. Esse tipo de serviço ainda está em fase de desenvolvimento, mas promete revolucionar o comércio eletrônico e a logística.
À medida que o uso de drones se populariza, muitos países estão implementando regulamentações para garantir a segurança no espaço aéreo.
É comum que os operadores precisem de licenças para voar em áreas urbanas ou próximas de aeroportos, além de respeitar limites de altura e distância.