Você já parou para tentar entender por qual motivo que os estados brasileiros têm seus determinados nomes? Pois bem, como é uma lista longa, resolvemos fazer essa galeria para te ajudar a explicar cada caso:

ACRE - Vem de 'aquiri', corruptela de 'uwakuru', vocábulo do dialeto Ipurinã que denominava um rio da região.

ALAGOAS - Se deve ao grande número de lagos e lagoas na região: Mais de 30 no estado, sendo 17 apenas na capital Maceió.

AMAPÁ - Origem controversa. Pode ser por causa da língua tupi (ama - chuva / paba - lugar) ou por causa da árvore amapá (Hancornia amapa), comum no local. A seiva é usada como fortificante e estimuladora de apetite.

AMAZONAS - Se deve à bravura de indígenas de uma tribo que guerreou contra o explorador espanhol Francisco de Orellana em 1541. Elas foram comparadas às amazonas, mulheres guerreiras da lenda grega.

BAHIA - Deriva de Baía de Todos os Santos, região onde uma esquadra portuguesa atracou em 1/11/1501, dia dedicado a Todos os Santos.

CEARÁ - Deriva de 'ciará' ou 'siará' - canto da jandaia, em tupi. Trata-se de um pequeno pagagaio.

ESPÍRITO SANTO - Ganhou este nome porque o responsável pela capitania local chegou no dia 23/5/1535, um domingo do Espírito Santo (Pentecostes, 50 dias após a Páscoa).

GOIÁS - Deriva do nome dos índios guaiás, que habitavam a região no fim do século 16, quando bandeirantes chegaram em busca de ouro.

MARANHÃO - Origem controversa. Pode ser do tupi 'mbarã-nhana' (rio que corre) ou do 'marañon' (cajueiro, árvore típica da região).

MATO GROSSO - Nome dado por bandeirantes em 1730 por causa das matas que eram muito espessas na região.

MATO GROSSO DO SUL - Desmembrou-se de Mato Grosso em 1977.

MINAS GERAIS - O nome se deve às numerosas minas de metais preciosos descobertas por bandeirantes.

PARÁ - Vem da palavra tupi 'pa'ra', que significa 'mar. Os indígenas chamaram assim braço direito do rio Amazonas que, ao confluir com o Rio Tocantins, se alonga muito parecendo o mar.

PARAÌBA - Vem da junção do tupi 'pa'ra' com 'a'iba', que significa 'ruim, impraticável para a navegação.

PARANÁ - Formado pela junção de 'pa'ra' com 'aña', que significa 'semelhante, parecido. No caso, indicaria um rio parecido com mar.

PERNAMBUCO- Vem do tupi-guarani 'paranambuco', junção de 'para'nã' (rio caudaloso) e 'pu'ka' (rebentar, furar) e significa 'buraco no mar.

PIAUÍ - Vem do tupi 'pi'awa' ou 'pi('ra)'awa', que significa 'piau, peixe grande', com 'i' (rio).

RIO DE JANEIRO- Em 1º de janeiro de 1502, uma expedição portuguesa sob o comando de Gaspar Lemos chegou à Baía de Guanabara, mas os portugueses acham que era rio. E incluíram o mês no nome.

RIO GRANDE DO NORTE- Recebeu esse nome por conta do tamanho do Rio Potengi.

RIO GRANDE DO SUL -Primeiro foi chamado de São Pedro do Rio Grande, por causa do canal que liga a Lagoa dos Patos ao oceano. Depois simplificou o nome. .

RONDÔNIA- Era chamada de Território do Guaporé em 1943 e trocou de nome em 17 de fevereiro de 1956, em homenagem ao marechal Cândido Rondon, engenheiro militar e sertanista que famoso pelas explorações da Bacia Amazônica..

RORAIMA - O nome refere-se à junção de 'roro' ou 'rora' (verde) com 'imã' (serra ou monte).

SÃO PAULO- Nome se refere à data de fundação do Real Colégio de São Paulo de Piratininga, em 25/1/1554. O 25 de janeiro marca a conversão do apóstolo Paulo ao Cristianismo.

SERGIPE - Do tupi 'si'ri-ï-pe', que significa 'rio dos siris'.

SANTA CATARINA- Duas hipóteses. Pode ser por causa de Catarina, mulher homenageada por Sebastião Caboto, italiano a serviço da Espanha, que chegou à ilha por em 1526. Ou oferecimento a Santa Catarina de Alexandria, festejada pela Igreja no dia 25/11.

TOCANTINS- Nome de indígenas da região junto à foz do Rio Tocantins. A palavra tupi significa 'bico de tucano'.