Ao longo dos séculos, a paixão pela arte trouxe à tona instituições que estão a serviço da sociedade. Em vários locais do mundo, os museus pesquisam, colecionam, conservam, interpretam e expõem o patrimônio material e imaterial da humanidade e do seu meio ambiente.
Esses lugares são espaços de preservação, pesquisa e divulgação do conhecimento com o objetivo de educar, entreter e inspirar o público. Alguns deles chamam a atenção por combinarem design arrojado, raízes culturais profundas e tecnologia avançada.
As exposições inovadoras e instalações interativas criam experiências que tornam a arte e a história mais acessíveis. Assim, o portal Mapsted trouxe uma lista com os 10 museus mais bonitos do mundo, locais que se transformaram em polos culturais.
O primeiro da lista é o Museu Guggenheim de Bilbao, projetado por Frank Gehry, com uma arquitetura desconstrutivista. Assim, possui uma superfície de titânio, que brilha sob o sol basco e reflete tanto a cidade quanto o rio.
Desde 1997, o Guggenheim Bilbao se tornou um ícone cultural da Espanha, que ajudou a revitalizar a área urbana da cidade.
No interior, existem rampas curvas e exposições interativas, com muita tecnologia. Assim, possuem guias de áudio e modelos táteis que permitem pessoas com deficiência visual vivenciarem o local.
Na França, o Museu do Louvre já foi uma fortaleza real no passado, mas tornou-se público em 1793. Possui estilo renascentista e a famosa pirâmide de vidro de I. M. Pei, criando uma mistura entre o antigo e o moderno.
Conhecido como um dos melhores museus de arte e cultura, o Louvre abriga mais de 380.000 objetos, desde esculturas antigas até obras-primas renascentistas. Entre eles, a Mona Lisa, a Vênus de Milo e a Vitória de Samotrácia.
Internamente, possui guias de áudio avançados, ferramentas de geolocalização e rotas bem planejadas. Além disso, tem sensores de bluetooth, que monitoram o fluxo de visitantes e os tempos de permanência, para gerenciar multidões.
Frank Gehry reaparece na Fundação Louis Vuitton. Doze "velas" de vidro envolvem o edifício, que fica localizado no Bois de Boulogne, e visa criar um contraste futurista com o cenário histórico de Paris.
O museu expõe a arte contemporânea, com peças de nomes como Gerhard Richter, Christian Boltanski e Pierre Huyghe. Ele utiliza métodos ecologicamente corretos, como aproveitamento de água da chuva e projetos de eficiência energética.
Situado em uma ilha artificial em Doha, o Museu de Arte Islâmica inspirou-se em estilos islâmicos clássicos, presentes nas formas geométricas e no salão central abobadado.
Ele abrange 1.400 anos de história islâmica através de manuscritos, trabalhos em metal e tecidos, com destaque para o Alcorão Azul. Por lá, possui galerias interativas, com experiências multissensoriais e a fusão de design atemporal.
O Museu Soumaya, na Cidade do México, foi projetado por Fernando Romero, com revestimento de 16.000 hexágonos de aço que brilham à luz do sol. Ele possui um contorno curvo que homenageia os pioneiros da arquitetura moderna.
No interior, possui mais de 66.000 obras, como esculturas de Rodin, além de peças de El Greco, Van Gogh e Picasso. O design, então, permite que os visitantes se movimentem naturalmente pelo espaço, semelhante a outros museus em formato espiral.
O Museu d'Orsay, em Paris, por sua vez, serviu como uma estação ferroviária de Belas Artes. Atualmente, seus vastos arcos e relógios ornamentados destacam coleções impressionistas e pós-impressionistas.
Por lá, existem ícones de Monet, Degas, Renoir e Van Gogh, que atraem cerca de 3,9 milhões de visitantes por ano. As reformas mantiveram o clima histórico da estação, mas adaptaram o interior às necessidades modernas da galeria.
O projeto de Oscar Niemeyer para o Museu de Arte Contemporânea de Niterói tem vista para a Baía de Guanabara. Além disso, possui forma de disco e a rampa vermelha que criam uma silhueta de ficção científica que parece flutuar sobre a costa.
Assim, as linhas fluidas de Niemeyer refletem a herança do design brasileiro, que o transforma em ponto de encontro para cultura e turismo. Ele oferece visitas virtuais e exposições on-line, que visa expandir o alcance do museu.
Instalado no Palácio de Inverno e em seus impressionantes edifícios históricos, o Hermitage ostenta imponência, com detalhes barrocos ligados à era imperial da Rússia.
Nesse sentido, possui um acervo de 3 milhões de itens, que abrange artefatos egípcios e peças impressionistas, como obras de Da Vinci, Michelangelo e Rembrandt. Projetos digitais visam melhorar a experiência do visitante.
A arquitetura do Museu Real de Ontário de Toronto é uma fusão de estilos históricos e contemporâneos. Ele abriga mais de 6 milhões de objetos, que vão de fósseis de dinossauros a artefatos antigos.
Ângulos agudos se unem à arquitetura italiana clássica, que cativa a atenção internacional. Incluem quiosques interativos, rotulagem eletrônica e experiências de RA para aprendizado e exploração mais profundos.
Por fim, o projeto de Jean Nouvel para o Louvre Abu Dhabi apresenta uma cúpula maciça que irradia luz solar para as galerias, um motivo inspirado em padrões árabes.
Amplos salões, pátios ao ar livre e vistas para o mar combinam a herança local com uma perspectiva global. Algo que confirma seu lugar entre os destinos de museus mais belos do planeta.