Elymar Santos tem realizado em 2025 uma série de shows para comemorar seus 40 anos de carreira, com apresentações em diversas cidades.
O cantor, que é conhecido principalmente por interpretar Música Popular Brasileira (MPB) e música romântica, nasceu no Rio de Janeiro, em 11 de outubro de 1952, no Complexo do Alemão, e também viveu em São Gonçalo do Sapucaí, no interior de Minas Gerais, cidade natal de sua mãe.
Seu nome de batismo era Elimar, porém mais tarde, adotou Elymar, com “y” como nome artístico.
Seu estilo artístico mistura romantismo com interpretações de clássicos da MPB de diversos compositores nacionais, como Wando, Cazuza, Raul Seixas, Roupa Nova e Elis Regina, além de músicas internacionais, como “Corazón Partido”, de Alejandro Sanz.
Elymar iniciou sua carreira como cantor ainda adolescente com apresentações em bares e churrascarias, e ganhou destaque ao vencer concursos de calouros nos programas de Chacrinha e Flávio Cavalcanti.
Antes de desenvolver seu estilo próprio, ele imitava seu ídolo Cauby Peixoto.
Um dos momentos decisivos para a sua carreira ocorreu em 1985, quando ele alugou o Canecão no Rio de Janeiro para se apresentar e lotou a casa, o que ajudou a impulsionar fortemente sua carreira.
Sua discografia é ampla. Ele já lançou mais de 50 discos, entre LPs, CDs e DVDs. Títulos como "Missão", "Mais Popular", "Na Pele do Tambor" são lembrados.
Alguns de seus maiores sucessos incluem “Escancarando de Vez”, “Taras e Manias” e “Amor Proibido”. Outras músicas que marcaram sua trajetória são “Dona”, “Sonhar Contigo”, “Fogo de Paixão”.
Em 1994, após a morte do piloto brasileiro de Fórmula 1, Ayrton Senna, Elymar compôs a música “Guerreiros Não Morrem Jamais” em homenagem ao atleta.
Além de cantor, Elymar atuou no teatro e em musicais com participações em obras como a ópera-rock "Evita", interpretando o personagem Che Guevara.
Entre a década de 1990 e os anos 2000, Elymar foi homenageado quatro vezes por diferentes escolas de samba durante o Carnaval brasileiro, incluindo a Império da Tijuca, que apresentou em 1998 o enredo “Elymar Superpopular”.
Em São Paulo, a escola Camisa Verde e Branco usou temas a ele relativos e protagonizou homenagem.
Em relação à vida pessoal, Elymar trata de sua vida privada com discrição. Mas já declarou publicamente ter enfrentado problemas de saúde mental, como depressão, especialmente durante a pandemia, quando ficou sem shows e com dificuldades financeiras.
Também já revelou que desistiu de procurar seu pai biológico, mencionando ser filho de doméstica e ter passado parte da vida sem ter identificado seu pai.
Elymar também desenvolve ações sociais: em momentos de crise, distribuiu cestas básicas, brinquedos, participou de iniciativas filantrópicas, especialmente em comunidades carentes no Rio de Janeiro.