Além de ser um símbolo de amor e romance, a rosa também é conhecida por seu lado “afiado”. Diz-se que as rosas têm espinhos que se projetam dos caules, exigindo cuidado ao manusear essa flor.

No entanto, um estudo recente afirma que as rosas, na verdade, não têm espinhos propriamente ditos, mas pontas afiadas, duras e secas, semelhantes às que aparecem em alguns arbustos, árvores e cactos.

São os chamados acúleos, que se formam a partir da epiderme da planta, em um processo semelhante ao crescimento do cabelo. Para os leigos, espinhos e acúleos parecem a mesma coisa, mas, para quem estuda botânica, a distinção é importante. E afinal, para que servem os acúleos?

Segundo um estudo, os acúleos são mecanismos de defesa que surgiram ao longo da evolução para proteger certas espécies dos animais herbívoros — ou seja, daqueles que se alimentam de plantas.

Além disso, os acúleos também podem ajudar na retenção de água, favorecendo a saúde da planta e contribuindo para o seu crescimento.

A rosa é uma das flores mais cultivadas do mundo, e sem dúvida coloca-se no primeiro degrau do pódio das flores mais vendidas! Em flor cortada, é a rosa vermelha que é a mais solicitada.

Além da rosa vermelha, as cores mais comuns dessa flor são amarela, cor de rosa, branca, champagne, lilás e laranja.

No Brasil, a maior produtora de rosas é a cidade de Andradas, em Minas Gerais. Por dia, são colhidas em média 400 mil flores, cultivadas em doze propriedades que somam cerca de 120 hectares de plantio.

A colheita das rosas é realizada todos os dias. O cultivo envolve várias etapas - desde o preparo de mudas até a brotação da rosa - levando cerca de seis meses. As rosas são enviadas à cidade de Holambra, em São Paulo, para distribuição pelo Brasil. Afinal, Holambra é o maior centro de produção de flores da América Latina.

No mundo, o maior produtor de rosas é a Holanda. A flor também tem grande relevância simbólica em outros países: é a flor nacional da Inglaterra (rosa Tudor), da Bulgária, dos Estados Unidos, da Finlândia (rosa branca), do Iraque, das Maldivas e da Romênia.

Esses símbolos da natureza carregam consigo um significado especial ao longo dos séculos. Conhecidas como flores do amor e da paixão, as rosas representam o afeto mais verdadeiro.

Além disso, com seu perfume suave, as rosas também simbolizam a esperança eterna, a renovação constante e a beleza interior que transborda.

Com suas propriedades terapêuticas extraordinárias, as rosas também são utilizadas na indústria cosmética para cuidados com a pele.

Seus óleos essenciais preciosos possuem propriedades antioxidantes naturais excepcionais que ajudam no rejuvenescimento celular e proporcionam um brilho saudável à pele magnífico.

O óleo essencial de rosa também pode ser usado em farmacologia, devido às suas propriedades curativas e hemostáticas (ou seja, facilitando a cura de pequenos ferimentos, com sangramentos pontuais).

Ajuda a combater doenças otorrinolaringológicas (gengivite, afta, angina…), pequenas queimaduras e irritações cutâneas, distúrbios intestinais e até problemas de libido.

Cultivar rosas pode ser uma experiência gratificante tanto para amadores apaixonados pela jardinagem quanto para jardineiros experientes.

Requerendo cuidado atencioso e paciência incansável, essa prática traz recompensas magníficas na forma de belíssimas flores. Seja em vasos delicados ou jardins floridos, as rosas alegram o ambiente.

Caso você ganhe uma rosa, é importante adotar alguns cuidados para aumentar a durabilidade da flor. Troque a água em dias alternados, corte os caules na diagonal e remova folhas e flores murchas para evitar o acúmulo de bactérias.