Exótica e nutritiva, a pitaya, também conhecida como fruta do dragão, tem um estilo de plantação mais simples do que parece. Com isso, qualquer pessoa pode se aventurar a desenvolver esse fruto, que traz diversos benefícios à saúde, em suas respectivas residências.
Diante disso, para o cultivo desta fruta, é necessário entender que ela vem de uma planta resistente, da família dos cactos, que se adapta bem a climas quentes.
Ela, então, cresce em vasos com drenagem, sendo perfeita para varandas ou quintais pequenos, com sua estrutura que adiciona um toque ornamental.
Assim, a iluminação é essencial para o cultivo de pitaya, assim como a escolha de um local com pelo menos seis horas de sol direto por dia. Um exemplo disso é uma varanda ensolarada ou quintal, pois ela prospera no calor.
Por outro lado, deve-se evitar locais com ventos fortes que possam danificar os caules. O vaso necessita ficar em uma área ventilada, para garantir espaço para as plantas se desenvolverem e facilitar as regas regulares.
O substrato ideal deve ser leve e bem drenado. Combine, portanto, terra vegetal, areia e húmus de minhoca para garantir boa drenagem e nutrientes. Essa mistura ajuda a pitaya a crescer forte e produzir frutos vibrantes.
Regue quando o solo estiver seco, geralmente a cada cinco a sete dias, evitando encharcamento para prevenir apodrecimento das raízes. A adubação natural potencializa a produção para o afastamento de pragas que prejudiquem o desenvolvimento do fruto.
A plantação de pitaya depende do clima local, mas períodos mais quentes favorecem o enraizamento. Em regiões tropicais, o plantio pode ser feito em qualquer época, desde que a planta receba água suficiente e calor adequado.
Nesse sentido, cultivar pitaya em casa é uma forma vibrante de conectar-se com a natureza. Isso porque se fizer as escolhas certas, pode ter à disposição essa fruta exótica e saborosa.
A história da pitaya remonta à América Central e ao México, onde é nativa. A fruta é o resultado de cactos epífitos dos gêneros Hylocereus e Selenicereus e tem um cultivo que também se estende a vários países, como Brasil, Israel e China.
O cultivo da pitaya no Brasil começou na década de 1990, com concentração em São Paulo, mas atualmente se expandiu para outras regiões do país.
O nome "pitaia" vem do idioma taíno e significa "fruta escamosa", referindo-se à aparência da casca. Ela também é conhecida como "fruta do dragão" devido à sua aparência, com escamas que lembram a criação mitológica.
São cultivadas diversas variedades de pitaya, como a vermelha de polpa branca, a vermelha de polpa roxa, a amarela e a pink.
A pitaya é rica em antioxidantes, que contribuem para a saúde, assim como é fonte de vitamina C, potássio, cálcio e outros nutrientes importantes.
Ela pode ser consumida fresca, em sucos, sorvetes e diversas receitas. Além disso, também pode se transformar em cremes, shakes, batidas e bebidas alcóolicas.
O combo ideal da pitaya é adicioná-la em geleias, sorvetes e saladas, podendo também ser consumida em lanches junto a castanhas, com iogurte e granola, a fim de aumentar a saciedade.
Dessa forma, ela é rica em polifenóis, vitamina C e betalaínas, que combatem os radicais livres e protegem as células do organismo.
A pitaya pode auxiliar no controle da glicemia, especialmente em pessoas com diabetes tipo 2, devido ao seu baixo índice glicêmico.
Os antioxidantes presentes na pitaya, especialmente os polifenóis, ajudam a proteger as células do organismo contra o dano causado pelos radicais livres, contribuindo para a prevenção de algumas formas de câncer.
O consumo regular da pitaya ajuda a prevenir o envelhecimento precoce da pele, já que possui vitamina C, que promove a formação do colágeno no organismo. É um componente importante para manter a firmeza e a elasticidade da pele.
Assim, a pitaya é uma fruta que fornece cálcio, magnésio e fósforo para o organismo, que são minerais importantes para o fortalecimento dos ossos e dentes, sendo uma excelente opção para as pessoas que possuem osteoporose e osteopenia.
Estudos recentes sugerem que a pitaya atua como prebiótico, o que significa que as fibras que essa fruta possui não são digeridas no intestino, mas sim fermentadas,
Esses prebióticos favorecem os movimentos intestinais e aumentam a produção fecal, algo que evita a prisão de ventre e melhorando a digestão de forma geral.
Ela pode auxiliar na saúde cardiovascular, devido à sua capacidade de reduzir o colesterol "ruim" (LDL) e contribuir para a prevenção de doenças cardíacas.
Por fim, é uma fruta com alto teor de água, o que ajuda a manter o corpo hidratado, especialmente em dias quentes ou após atividade física. Além de contribuir para a formação de colágeno, o que ajuda a manter a pele saudável.