A revista americana Variety tem uma lista dos "100 melhores filmes de todos os tempos". Veja os 15 primeiros.
#15. “Aurora” (1927): O filme conta a história de um homem que, após pensar em assassinar a esposa, se vê atormentado pela culpa que carrega e por uma mulher atraente e sedutora que invade sua cabeça.
#14. “Faça a Coisa Certa” (1989): Dirigido, escrito e produzido por Spike Lee, o filme aborda questões raciais em um distrito de Brooklyn, nos EUA, um bairro predominantemente ocupado pela população negra nos anos 80.
#13. “A Regra do Jogo” (1939): O filme se passa nos anos 30 e aborda os dilemas de uma família burguesa que decide passar o verão numa casa de campo dos próprios empregados.
O filme chegou a ser proibido durante a ocupação da França pela Alemanha Nazista e as cópias originais foram destruídas depois de um bombardeio. Só em 1959, o longa foi restaurado e exibido no Festival de Veneza.
#12. “Os Bons Companheiros” (1990): É considerado por muitos a melhor obra do diretor Martin Scorsese. O filme conta a vida de um jovem que cresce em meio ao domínio da máfia e decide seguir pelo mesmo caminho.
#11. “Cantando na Chuva” (1952): Um clássico absoluto da história do cinema, o filme conta a história de dois astros do cinema mudo se vendo diante dos desafios de uma iminente transição para o cinema falado.
#10. “O Resgate do Soldado Ryan” (1998): O top 10 da “Variety” abre com esse clássico do diretor Steven Spielberg. O filme segue o Capitão Miller (Tom Hanks), que recebe a missão de comandar um grupo para resgatar o soldado James Ryan, em plena Segunda Guerra Mundial.
#9. “A Malvada” (1950): Estrelando Bette Davis, o filme conta a história de uma jovem que se infiltra na vida de uma atriz consagrada, com o intuito de usá-la para conseguir sucesso.
#8. “A Felicidade Não Se Compra” (1946): Além de ocupar o oitavo lugar na lista, "A Felicidade Não Se Compra" já foi considerado o filme mais inspirador de todos os tempos, em votação promovida pelo “American Film Institute” (AFI).
#7. “2001: Uma odisseia no espaço (1968)”: Considerado por muitos críticos a obra máxima do aclamado diretor Stanley Kubrick, “2001” costuma dividir opiniões do público geral por ter uma narrativa complexa e fora do convencional.
#6. “Os Sete Samurais” (1954): Esse é um clássico do prestigiado diretor japonês Akira Kurosawa. Conta a história de sete samurais que têm a incumbência de proteger uma vila de criminosos que constantemente aterrorizam o lugar e as pessoas que ali vivem.
#5. “Pulp Fiction: Tempo de Violência” (1994): O quinto lugar da lista da “Variety” é apenas o segundo longa do diretor Quentin Tarantino, mas que já foi premiado com um Oscar de Melhor Roteiro.
#4. “Cidadão Kane” (1940): Esse é um filme considerado revolucionário para a história do cinema por conta das técnicas utilizadas pelo diretor Orson Welles, que eram tidas como muito à frente do seu tempo e que viriam servir de base para muito do que surgiu depois.
#3. “O Poderoso Chefão” (1972): Outro filme que também costuma aparecer em primeiro em outras listas. É difícil pensar em cinema sem lembrar dessa que é a obra máxima do diretor Francis Ford Coppola.
#2. “O Mágico de Oz” (1939): Essa fábula do diretor Victor Fleming chamou a atenção de todos na época em que foi lançado por utilizar uma técnica conhecida como “Technicolor”, um processo que deixava as cores do filme mais vivas.
Apesar de todas as dificuldades, o filme foi aos poucos se tornando um dos maiores clássicos da história do cinema e de quebra ainda eternizou uma das canções mais famosas de todos os tempos, “Over the Rainbow”.
#1. “Psicose” (1960): Quando muitos questionavam se Alfred Hitchcock deveria se aposentar, o diretor lançou esse que é tido por muitos como sua maior obra.
Na época, a audiência, já acostumada com os filmes do cineasta, duvidavam que ele ainda poderia surpreendê-los de alguma forma. Eis que surge “Psicose”, um filme fascinante e surpreendente até hoje.
Depois de comprar os direitos para a adaptação do livro homônimo, Hitchcock comprou o maior número de exemplares que conseguiu para que as pessoas não tivessem acesso ao material e pudessem se surpreender com seu filme.
A preocupação com spoilers do diretor era tamanha, que ele escondeu o fim do filme do próprio elenco até o momento de filmar as cenas.
Apesar de na época já existirem filmes em cores, Hitchcock decidiu filmar em preto e branco para que algumas cenas fossem menos chocante para o público e o mais barato possível.
E deu certo! O filme com a cena de chuveiro mais famosa da história custou cerca de 800 mil dólares para ser feito e faturou mais de US$ 32 milhões no mundo todo! Como se não bastasse, foi considerado o melhor filme de todos os tempos.