
Vestígios de um hipódromo romano que estava escondido por cerca de 2 mil anos sob um aterro sanitário foram encontrados por arqueólogos da Turquia.
Foi em Kayseri, a antiga Cesareia, capital da área metropolitana da Turquia.
O hipódromo foi construído durante o reinado do imperador Tibério, de 14 a 37 depois de Cristo.
O nome "Cesareia" foi dado por Tibério em homenagem a César, e era um local vital e influente na província da Capadócia.
Especialistas da Prefeitura Metropolitana de Kayseri utilizaram mapas do século 19 e registros de historiadores e viajantes para localizar sítios arqueológicos perdidos.
O local permaneceu oculto porque, entre as décadas de 1950 e 1980, funcionou ali um aterro sanitário, acumulando grande quantidade de entulho sobre a estrutura.
O hipódromo, ou circo em latim, era um recinto em forma de U para corridas de cavalos e bigas.
O circuito completo tem 450 metros de comprimento, sendo uma das maiores estruturas da Capadócia de sua época.
Na época, o hipódromo servia como ponto de encontro da elite para entretenimento e eventos imperiais.
Hipódromos são arenas projetadas para corridas de cavalos ou de carros puxados por cavalos, prática muito popular na Antiguidade.
Historicamente, os hipódromos eram estruturas colossais, como o famoso Hipódromo de Constantinopla (atual Istambul).
Hoje, os hipódromos modernos variam em tamanho e formato, mas tipicamente apresentam uma pista oval de areia, grama ou material sintético.
Esses locais costumam ter tribunas para espectadores, áreas de apostas e instalações para acomodar os cavalos e jóqueis (ou drivers).
Os hipódromos são o palco principal para eventos de turfe, uma indústria global que combina esporte, entretenimento e apostas.
No Brasil, o Jockey Club de São Paulo e o Jockey Club Brasileiro, no Rio de Janeiro, são exemplos famosos de hipódromos que ainda perduram.
Essas estruturas não apenas promovem a competição, mas também servem como centros de criação e treinamento de cavalos.