O filme "O Brutalista", estrelado por Adrien Brody, conquistou 10 indicações ao Oscar 2025 e é um dos mais fortes candidatos ao prêmio.

A trama acompanha Lászlo Tóth, um arquiteto judeu húngaro que sobrevive ao Holocausto e busca reconstruir sua vida nos Estados Unidos, enfrentando dificuldades para se estabelecer.

Embora fictício, o personagem permitiu a Brody uma atuação amplamente elogiada, sendo comparada ao seu desempenho em "O Pianista" (2002).

Uma das indicações de "O Brutalista" é justamente a de Melhor Ator para Adrien Brody, que chega com muitas chances de vencer. Veja a trajetória do ator, que já viveu polêmica no Oscar!

Nascido em 14 de abril de 1973, no bairro do Queens, em Nova York, Adrien Brody cresceu em um ambiente artístico que influenciou sua trajetória de vida.

Brody é filho de Elliot Brody, um professor de história, e Sylvia Plachy, uma fotógrafa de origem húngara.

Ainda jovem, ele frequentou a Fiorello H. LaGuardia High School of Music and Art and Performing Arts, uma escola conhecida por formar talentos artísticos.

Sua carreira profissional começou no fim da década de 1980 e início da de 1990, com participações em filmes independentes e séries de televisão.

Em 1993, estrelou "O Inventor de Ilusões", do diretor Steven Soderbergh (de "Onze Homens e Um Segredo", 2001).

No entanto, Brody só veio ganhar fama e prestígio internacional ao interpretar Władysław Szpilman em "O Pianista" (2002), dirigido por Roman Polanski ("O Bebê de Rosemary", 1968).

Com uma atuação comovente de um pianista judeu que sobrevive ao Holocausto durante a Segunda Guerra Mundial, Brody se tornou o ator mais jovem a ganhar o Oscar de Melhor Ator, aos 29 anos.

Na época, ganhou repercussão o fato de que ele perdeu cerca de 13 quilos, aprendeu a tocar piano e se isolou socialmente para captar a essência de Szpilman.

A cerimônia do Oscar em que Brody recebeu o prêmio de Melhor Ator, em 2003, ficou marcada por um acontecimento inusitado, que se tornou um dos mais controversos da história do evento.

Quando seu nome foi anunciado, Brody subiu ao palco visivelmente emocionado. Ao receber a estatueta das mãos de Halle Berry, que apresentava a categoria, ele deu um beijo na boca da atriz, surpreendendo tanto Berry quanto a audiência.

A plateia reagiu com risos e aplausos diante da cena inesperada. Em uma entrevista, Berry afirmou ter ficado pega de surpresa, mas levou a situação com bom humor, dizendo que "não havia como se preparar para aquilo".

Além de "O Pianista", Brody construiu uma carreira diversificada, atuando em filmes de diversos gêneros.

Em 1998, por exemplo, atuou no épico de guerra "Além da Linha Vermelha", de Terrence Malick ("A Árvore da Vida", 2011).

Entre outros de seus trabalhos mais conhecidos estão atuações em "A Vila" (2004), dirigido por M. Night Shyamalan, e "King Kong" (2005 - foto), dirigido por Peter Jackson.

Brody também é conhecido por sua parceria com o diretor Wes Anderson. Eles trabalharam juntos em: "Viagem a Darjeeling" (2007), "O Fantástico Sr. Raposo" (2009), "O Grande Hotel Budapeste" (2014), "A Crônica Francesa" (2021) e "Asteroid City" (2023).

Fora isso, Brody também já atuou no terror/ficção-científica "Predadores" (2010) e na comédia romântica "Meia-Noite em Paris" (2011), de Woody Allen, no qual viveu o artista plástico Salvador Dalí (foto).

Além disso, Brody também fez participações em séries aclamadas, como "Peaky Blinders" (2013–2022) e "Succession" (2018–2023, foto).

Desde 2009, o ator também tem investido na produção. Ele produziu filmes como "Giallo - Reféns do Medo" (2009), "O Substituto" (2011) e "Passado Violento" (2021 - foto).

Na vida pessoal, Brody namorou a atriz e modelo espanhola Elsa Pataky, de 2006 a 2009. Desde 2020, ele vive um relacionamento com a também atriz Georgina Chapman (foto).