A intensa busca por inovação e novas tecnologias pelas empresas por vezes pode levar a fracassos inesperados.

Esses produtos que não deram certo inspiraram o "Museum of Failure" ("Museu do Fracasso", em potuguês), criado pelo psicólogo Samuel West.

Com um acervo de mais de 200 invenções comerciais malsucedidas, o museu tem como objetivo principal refletir sobre o processo de desenvolvimento de novos produtos, mostrando que nem toda tentativa de inovar é bem-sucedida.

Mais do que isso, o criador queria enfatizar que o fracasso é uma parte essencial do caminho para o sucesso.

A primeira exposição aconteceu em 2017, na Suécia, e já viajou para vários países como Estados Unidos, Canadá, China e, em 2024, na Hungria.

O acervo inclui itens variados. Um deles é o Tesla Cybertruck, apresentado pela 1ª vez em 2019 e lançado em 2023.

Outros itens inusitados do museu incluem a antiga linha de refeições congeladas da Colgate, lançada em 1960. Veja outros produtos curiosos que fazem parte do acervo do "Museu do Fracasso"!

Máscara rejuvenescedora: Lançada em 1999, a "Rejuvenique Facial Toning Mask" prometia rejuvenescimento por meio de microchoques elétricos no rosto.

Apesar da propaganda com a atriz Linda Evans, usuários relataram dor, vermelhidão e desconforto. A máscara nunca teve eficácia comprovada nem aprovação da FDA, e seu visual assustador só reforçou sua má reputação.

O produto foi descontinuado no mesmo ano e entrou para a categoria "O que eles estavam pensando?!" do museu.

Pringles do "piriri": Nos anos 1990, aproveitando a moda das dietas com poucas calorias, a Pringles lançou a versão Fat-Free, feita com o aditivo Olestra, que substituía a gordura e prometia metade das calorias da batata original.

Apesar da aprovação inicial da FDA, consumidores começaram a relatar efeitos indesejados, como cólicas, diarreia e até “vazamento anal”, já que o corpo não absorvia o composto.

Diante das reações negativas, o produto foi descontinuado em 1999, e o Olestra acabou proibido em países como Reino Unido e Canadá.

Jogo de tabuleiro do Trump: Criado com base no negócio imobiliário de Donald Trump, o jogo propunha compra e venda de imóveis, mas foi criticado por ser uma versão complicada e entediante do Banco Imobiliário.

Relançado em 2004 após o sucesso do programa "O Aprendiz", mesmo com regras simplificadas e forte uso da imagem de Trump, o jogo não vendeu bem e tornou-se um fracasso comercial.

Perfume da Harley-Davidson: Uma das maiores fabricantes de motocicletas do mundo tentou inovar e lançar sua própria marca de perfume, mas o produto foi um fracasso total e acabou sumindo do mapa.

Aparelho Twitter Peek: Imagina um dispositivo criado exclusivamente para usar o Twitter, mas custava mais caro que um iPhone da época, que oferecia muito mais funcionalidades.

Além disso, o aparelho exibia apenas 20 caracteres por vez, obrigando o usuário a rolar a tela repetidamente para ler um tuíte completo. É claro que foi um fracasso completo.