Marcas de refrigerante que fizeram sucesso nos anos 1980 e 1990 no Brasil desapareceram das prateleiras e dos anúncios comerciais com o passar dos anos.
O Flipar conta a seguir o que aconteceu com alguns desses rótulos de bebidas não alcoólicas gaseificadas que já foram populares.
Crush foi um refrigerante criado na Califórnia e produzido no Brasil por diferentes empresas, chegando a ter grande alcance nacional. Durante décadas, foi a principal concorrente da Fanta, destacando-se pelo sabor de laranja e pela forte presença nos anos 1980.
A produção brasileira foi encerrada nos anos 1990, quando as licenças locais deixaram de ser renovadas. Desde então, a marca deixou de ter fabricação regular no país, embora continue ativa em outros mercados, como EUA e Canadá.
No início dos anos 2010, a Coca-Cola Norsa relançou a Crush de forma limitada no Nordeste, em sabores regionais como cajuína. A iniciativa, porém, durou pouco, e o refrigerante voltou a desaparecer das prateleiras brasileiras.
Lançado em 1979 pela Coca-Cola Company, o Guaraná Taí surgiu para substituir a antiga versão de guaraná da Fanta. O refrigerante conquistou popularidade nacional nos anos 1980, sendo lembrado por seu sabor leve e campanhas publicitárias marcantes.
Com o tempo, a marca perdeu espaço para concorrentes e deixou de ter distribuição em todo o país. Hoje, o Taí ainda é produzido de forma limitada, com presença concentrada principalmente nos estados do Sudeste e em algumas regiões do Sul.
O Gini é um refrigerante de limão criado na França e conhecido por seu sabor semelhante ao de uma limonada gaseificada. Tornou-se popular em alguns mercados internacionais, especialmente na Europa, sob a marca Orangina Suntory.
No Brasil, teve presença limitada e desapareceu do mercado nas décadas finais do século XX. Atualmente, o Gini continua sendo vendido em países como França e Bélgica, mas não há produção ou distribuição regular no país.
O Grapette chegou ao Brasil em 1948 por meio da Companhia de Refrigerantes Guanabara, no Rio de Janeiro, sendo um dos primeiros refrigerantes de uva no país
O slogan “Quem bebe Grapette repete!” ficou muito popular entre os brasileiros nos anos 60/70.
A marca ainda continua em circulação, com variantes como uva verde e framboesa em alguns estados, embora não com a mesma presença nacional de antes
O 7UP, marca internacional de refrigerante sabor limão, teve alguma distribuição no Brasil, mas não obteve boa aceitação e teve sua produção encerrada no país por volta de 1997
Posteriormente, a fórmula simplificada foi utilizada para lançar a bebida H2OH! pela AmBev no Brasil, em substituição à 7UP.
Produzida pela PepsiCo, Mirinda sabor laranja foi comercializada no Brasil entre cerca de 1996 e 1998.
A marca foi retirada gradualmente do mercado para dar espaço à marca Sukita
Lançado em 1977 pela Companhia Antarctica Paulista, teve grande popularidade nos anos 80 como refrigerante de sabor laranja.
Com a fusão da Antarctica e da Companhia Cervejaria Brahma que gerou a AmBev no ano 2000, a marca Pop Laranja foi descontinuada para favorecer outras marcas no portfólio
A Dolly foi um refrigerante brasileiro lançado em 1987 que chegou a ter forte presença no mercado de São Paulo, com grande visibilidade e o mascote “Dollynho”
Porém, a marca enfrentou graves problemas judiciais e de imagem, o que fez com que gradualmente desaparecesse das prateleiras e deixasse de ter distribuição massiva.