Mark Ruffalo, que interpreta o Hulk desde 2012, não está confirmado em "Vingadores: Doomsday", previsto para estrear em dezembro de 2026 sob direção dos irmãos Russo.

O ator comentou, durante entrevista ao programa de Jimmy Fallon, de forma bem-humorada, sobre não participar do novo filme da Marvel.

Em tom de brincadeira, Ruffalo afirmou que o estúdio decidiu “se livrar dele” antes que ele revelasse o final da história.

A piada faz referência à fama do ator (e também de Tom Holland) por revelar informações antes da hora sobre o Universo Cinematográfico da Marvel (MCU). Ruffalo, por exemplo, transmitiu parte da estreia de “Thor: Ragnarok” ao vivo no Instagram sem perceber.

Apesar da ausência do Hulk, “Vingadores: Doomsday” contará com um elenco de destaque. Florence Pugh retorna como Yelena Belova, Pedro Pascal viverá Reed Richards e Robert Downey Jr. interpretará o vilão Doutor Destino. A direção ficará novamente a cargo de Joe e Anthony Russo, responsáveis por “Guerra Infinita” e “Ultimato”.

Ruffalo foi visto pela última vez no papel em “Mulher-Hulk: Defensora de Heróis”, série do Disney+.

Questionado sobre seu possível retorno em “Homem-Aranha 4”, o ator declarou à ET Online: “Se acontecer, será incrível. Esse personagem mudou minha vida de forma positiva.”

Mark Alan Ruffalo nasceu em 22 de novembro de 1967, em Kenosha, Wisconsin, nos Estados Unidos. Na infância, enfrentou desafios com dislexia e transtorno de déficit de atenção (TDAH), mas se descreve como “uma criança feliz”.

Ele iniciou a carreira no cinema no final dos anos 1980, com participações em produções independentes, e ganhou destaque em 2000 com o filme “You Can Count on Me”. A atuação marcou o início de uma trajetória de sucesso em Hollywood.

Em 2004, Ruffalo conquistou fama mundial ao protagonizar “De Repente 30”, ao lado de Jennifer Garner. No filme, ele interpretou Matt Flamhaff, o melhor amigo de infância da protagonista, cuja amizade ganha novos rumos após um salto no tempo. A comédia romântica se tornou um clássico do gênero nos anos 2000.

Em 2011, o ator recebeu sua primeira indicação ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por “Minhas Mães e Meu Pai”. Ele interpretou Paul Hatfield, um homem que conhece os filhos concebidos com sua contribuição a um banco de fertilidade e se envolve emocionalmente com a família.

A segunda indicação ao Oscar veio em 2015, por “Foxcatcher: Uma História que Chocou o Mundo”. No drama baseado em uma história real, Ruffalo viveu o lutador olímpico Dave Schultz, cuja relação com o milionário John du Pont, profissional e pessoal, vivido por Steve Carell, é envolta de tensões.

Em 2016, recebeu sua terceira indicação por “Spotlight: Segredos Revelados”, vencedor do Oscar de Melhor Filme. Ruffalo interpretou o jornalista Mike Rezendes, integrante da equipe investigativa do “Boston Globe” que expôs casos de abuso na Igreja Católica.

Em 2021, conquistou o Globo de Ouro de Melhor Ator em Minissérie ou Filme para Televisão por “I Know This Much Is True”, da HBO. Ele interpretou os gêmeos Dominick e Thomas Birdsey, entregando duas atuações distintas e intensas em uma trama sobre família e saúde mental.

Em 2024, recebeu sua quarta indicação ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por “Pobres Criaturas”, dirigido por Yorgos Lanthimos. No filme, interpretou Duncan Wedderburn, um advogado excêntrico e carismático, papel que evidenciou seu talento cômico e versatilidade.

Na vida pessoal, Ruffalo é casado desde junho de 2000 com a atriz Sunrise Coigney. O casal tem três filhos: Keen Ruffalo, nascido em 2001; Bella Ruffalo, em 2005; e Odette Ruffalo, em 2007.

Em 2002, o ator foi diagnosticado com um tumor cerebral benigno (schwannoma vestibular) e passou por cirurgia que causou paralisia facial temporária e perda de audição no ouvido esquerdo. Mesmo assim, ele superou o desafio e retomou a carreira com sucesso.

Além da atuação, Mark Ruffalo é ativista em causas ambientais, direitos civis e igualdade social. Ele defende ações contra a mudança climática, o controle de armas e políticas de proteção às comunidades vulneráveis.