O ator Julian McMahon, conhecido por ter vivido o vilão Doutor Destino nos filmes do "Quarteto Fantástico", morreu aos 56 anos, vítima de um câncer.
Segundo informações divulgadas pela família, ele morreu no dia 2 de julho, em Clearwater, Flórida.
A morte foi confirmada pela esposa do ator, Kelly McMahon, que fez questão de destacar o amor dele pela vida, pela família, pelos fãs e pelo trabalho.
"Pedimos apoio neste momento, para que nossa família possa vivenciar o luto em privacidade [...] Seremos gratos pelas lembranças", diz um trecho da mensagem.
Julian e Kelly McMahon eram casados desde 2014. O ator já tinha se casado outras duas vezes: uma delas, em 1999, com a atriz americana Brooke Burns, com quem teve uma filha, Madison.
Após a morte do ator, uma troca de mensagens entre ele e sua filha, ocorrida meses atrás nas redes sociais, ganhou repercussão e emocionou os fãs.
Na publicação, Madison comemorou sua primeira aula como professora de ioga e recebeu os parabéns do pai: "Você é incrível!", escreveu ele. "Não, VOCÊ é incrível!", respondeu a filha.
Nascido em Sydney, Austrália, Julian iniciou sua carreira como modelo e estreou na TV em 1989 na novela australiana "The Power, The Passion".
Julian ganhou reconhecimento internacional com a série "Charmed: Jovens Bruxas", ao interpretar Cole Turner de 2000 a 2005.
De 2003 a 2010, viveu o cirurgião Dr. Christian Troy em "Nip/Tuck", papel que lhe rendeu uma indicação ao Globo de Ouro.
Com o sucesso, o ator foi escalado para "FBI: Os Mais Procurados", série que ficou muito popular na TV americana.
No cinema, Julian fez sua estreia nos anos 1990, mas foi com "Quarteto Fantástico", em 2005, que ele ficou conhecido mundialmente.
Ele intepreta o famoso vilão Victor Von Doom (o "Doutor Destino"), um dos mais poderosos do universo Marvel.
Em 2007, Julian repetiu o papel em "Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado".
Julian McMahon também atuou em produções como "Premonições", de 2007, "Red - Aposentados e Perigosos", de 2010 e "O Surfista", lançado em 2024.
Em "O Surfista", Julian contracenou com Nicolas Cage, que lamentou a morte do colega: "Passei seis semanas trabalhando com Julian, e ele era um ator muito talentoso [...] Ele era um homem gentil e inteligente. Meu amor à sua família".
O último trabalho de Julian foi na minissérie "Assassinato na Casa Branca", lançada em 2025 pela Netflix.