O navio de cruzeiro MSC Euribia, um dos mais recentes da frota da MSC Cruzeiros, realizou uma viagem recente que chamou a atenção por um fator inusitado.

Os planos para uma rota posicional original, que seria do Norte da Europa para os Emirados Árabes, foram cancelados no início de 2025.

Com isso, a embarcação acabou realizando a longa travessia no fim de outubro sem nenhum passageiro a bordo.

Segundo comunicado citado pelo Cruise Industry News, o cancelamento se deu devido a preocupações com a segurança na região do Mar Vermelho e do Canal de Suez.

A viagem neste trajeto tem duração aproximada de 20 noites.

Para garantir a integridade da tripulação e da embarcação, o percurso precisou ser alterado.

Em vez de atravessar o Canal de Suez, o MSC Euribia está contornando todo o continente africano, permanecendo em navegação contínua por várias semanas.

Durante o percurso, o navio fez uma parada técnica em Las Palmas, nas Ilhas Canárias, e seguiu para Durban, na África do Sul.

A previsão é que a viagem sem hóspedes termine no dia 8 de novembro, quando o navio chegará a Dubai para o início de sua temporada regular no Golfo Pérsico.

Enquanto isso, no Brasil, a chegada do MSC Preziosa no Porto de Santos, no dia 26 de outubro, marcou o início da temporada de cruzeiros 2025/2026.

Embora o primeiro cruzeiro da temporada brasileira tenha atracado em Salvador dias antes, Santos será o principal polo.

São esperados mais de 350 mil embarques em 133 escalas até abril de 2026.

A expectativa é que essa movimentação gere um impacto econômico de R$ 1,2 bilhão na região da Baixada Santista.

A programação será realizada por 14 navios, incluindo oito de longo curso, com exceção do MSC Fantasia.

De acordo com a Clia Brasil, o público terá acesso a roteiros diversificados, como minicruzeiros e cruzeiros temáticos muito procurados, como os de Natal e Ano Novo.

Além disso, terão cruzeiros de eventos musicais com grandes nomes como Ana Castela, Leonardo e Chitãozinho e Xororó.

Segundo a Clia, o setor reforça o foco em sustentabilidade, inovação e excelência nas experiências, gerando oportunidades e impulsionando o turismo.

Segundo um estudo feito pela própria Clia e pela FGV, o gasto médio por passageiro é de R$ 710 em cidades de escala e R$ 920 nos portos de embarque.

A temporada anterior (2024/2025) registrou 152 escalas e impacto econômico de cerca de R$ 1,5 bilhão na Baixada Santista.