As diferenças salariais no mercado de trabalho brasileiro são influenciadas por diversos fatores, como nível de escolaridade, demanda por determinadas habilidades, escassez de profissionais qualificados e valorização social de certas carreiras
Profissões que exigem alta especialização, como medicina e engenharia, tendem a oferecer salários mais elevados, enquanto áreas com maior oferta de profissionais e menor reconhecimento, como educação, frequentemente apresentam remunerações mais baixas.
Veja o ranking das 10 profissões mais bem pagas e das 10 mais mal pagas no Brasil, com base em dados da Fundação Getúlio Vargas (foto) referentes ao segundo trimestre de 2023. Os valores representam a média salarial mensal para profissionais com ensino superior no setor privado.
1. Médicos Especialistas – R$ 18.475 - Profissionais como cardiologistas e neurocirurgiões lideram o ranking devido à alta complexidade de suas funções e à longa formação exigida.
2. Matemáticos, Atuários e Estatísticos – R$ 16.568 - Essas carreiras são essenciais em setores como finanças e seguros, aplicando modelos matemáticos para análise de riscos e tomada de decisões.
3. Médicos Gerais – R$ 11.022 - Atuam na linha de frente do atendimento à saúde, sendo fundamentais para o sistema de saúde, especialmente em regiões com menor acesso a especialistas.
4. Geólogos e Geofísicos – R$ 10.011 - Profissionais importantes para indústrias como mineração e petróleo, analisando a composição e estrutura da Terra para exploração de recursos naturais.
5. Engenheiros Mecânicos – R$ 9.881 - Atuam no desenvolvimento de sistemas e máquinas, sendo essenciais para a indústria automotiva, de energia e de manufatura.
6. Engenheiros (Outros) – R$ 9.451 - Inclui engenheiros de diversas especializações que não se enquadram nas categorias anteriores, com atuação em múltiplos setores da economia.
7. Desenvolvedores de Programas e Aplicativos – R$ 9.210 - Com a crescente demanda por soluções digitais, esses profissionais são altamente valorizados no mercado de tecnologia.
8. Engenheiros Industriais e de Produção – R$ 8.849 - Responsáveis por otimizar processos produtivos, contribuindo para a eficiência e competitividade das indústrias.
9. Economistas – R$ 8.645 - Atuam na análise de mercados e políticas econômicas, sendo fundamentais para empresas e instituições financeiras.
10. Engenheiros Eletricistas – R$ 8.433 - Desenvolvem e mantêm sistemas elétricos, sendo essenciais para setores como energia e telecomunicações.
Agora as profissões de nível superior mais mal remuneradas no Brasil
1. Professores do Ensino Pré-Escolar – R$ 2.285 - Apesar da importância na formação inicial das crianças, enfrentam baixa valorização e salários abaixo da média nacional.
2. Outros Profissionais de Ensino – R$ 2.554 - Inclui educadores de diversas áreas que, mesmo com formação superior, recebem remunerações modestas.
3. Professores de Artes – R$ 2.629 - Enfrentam desafios relacionados à valorização da disciplina e à oferta limitada de oportunidades no mercado.
4. Físicos e Astrônomos – R$ 3.000 - Apesar da alta especialização, muitas vezes atuam em áreas acadêmicas ou de pesquisa com recursos limitados.
5. Assistentes Sociais – R$ 3.078 - Trabalham em contextos desafiadores, promovendo o bem-estar social, mas enfrentam baixa remuneração.
6. Bibliotecários e Documentaristas – R$ 3.135 - Responsáveis pela organização e disseminação da informação, mas com salários que não refletem sua importância.
7. Educadores para Necessidades Especiais – R$ 3.379 - Atuam com dedicação em contextos inclusivos, porém enfrentam desafios relacionados à valorização profissional.
8. Profissionais de Relações Públicas – R$ 3.420 Apesar de sua importância na comunicação organizacional, muitas vezes têm remuneração abaixo do esperado.
9. Fonoaudiólogos – R$ 3.485 - Especialistas em comunicação e linguagem, enfrentam desafios para alcançar melhores remunerações no mercado.
10. Professores do Ensino Fundamental – R$ 3.554 - Responsáveis pela formação básica dos estudantes, mas com salários que não condizem com sua relevância.