Um estudo liderado pela Universidade do Havaí alerta que ondas sazonais provocadas pela elevação do nível do mar podem atingir Ahu Tongariki, um dos pontos mais conhecidos da Ilha de Páscoa, até 2080. Lá estão os icônicos moais.
O levantamento indica que até 51 patrimônios culturais da ilha, incluindo as estátuas moai, estão em risco de inundação. A pesquisa utilizou modelos digitais para simular cenários futuros e mapear áreas vulneráveis.
A perda desses monumentos comprometeria não só a identidade cultural dos Rapa Nui, mas também a economia local, fortemente dependente do turismo.
O estudo reforça que não é mais uma questão de “se”, mas de “quando” os impactos vão ocorrer. A urgência agora é planejar ações de preservação que envolvam a comunidade local e respeitem o valor espiritual dos moais.
Recentemente, aliás, uma nova estátua moai foi descoberta no fundo seco de um lago na Ilha, surpreendendo arqueólogos. O local é considerado berço das esculturas esculpidas entre os séculos XIII e XVI. A descoberta desafia a ideia de que todos os monumentos já haviam sido mapeados.
O achado se deu após uma seca expor áreas antes cobertas por vegetação densa. Essa, aliás, é a primeira vez que um moai é achado dentro de um lago, no caso o Rano Raraku.
O arqueólogo Terry Hunt resume bem o impacto da descoberta: "Achávamos que conhecíamos todos os moais... Mas essa é a primeira vez que encontramos um dentro do lago. Isso muda tudo".
Localizada na Polinésia, no centro do Oceano Pacífico Sul, a cerca de 3.700 quilômetros da costa do Chile, do qual é território, Páscoa é uma das ilhas habitadas mais remotas do mundo, famosa pelas gigantescas estátuas de pedra chamadas moai.
Declarado Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 1995, o Parque Nacional Rapa Nui, na Ilha de Páscoa, é um dos mais lugares mágicos do mundo. Chega-se ao local em voo de 6h partindo de Santiago. Lá ficam mais de 800 estatuetas e grandes estátuas de pedra chamadas de Moai. Mistério sobre sua origem intriga.
Localizado no extremo sudoeste da América do Sul, o Chile - encravado entre a Cordilheira dos Andes e o Oceano Pacífico - tem muitos atrativos para cidadãos e turistas. Confira lugares imperdíveis para aproveitar o melhor do país!
A Plaza de Armas é a principal praça da capital Santiago, com prédios históricos e grandes monumentos, como o do conquistador do Chile, Pedro Valdivia. É ponto obrigatório para você "turistar".
A belíssima Catedral Metropolitana de Santiago compõe a paisagem da própria Plaza de Armas. Após cinco reconstruções por causa de incêndios e terremotos, o local é um convite à admiração da arte sacra e à meditação.
O Palacio de La Moneda, ainda em Santiago, é um dos prédios mais importantes da capital por ser a sede do governo chileno. Com a tradicional troca de guarda como atração, os turistas podem até agendar uma visita guiada pelo interior do palácio.
O Museu Histórico Nacional, em Santiago, é outro ponto obrigatório para os turistas que querem conhecer mais da cultura chilena. São 18 salas temáticas, que contam a história do país desde o período pré-colonial até a sanguinária ditadura militar.
Outro museu importante em Santiago é o de Arte Precolombino, com duas exposições permanentes bem legais: a "América Precolombina em el Arte", com peças da Mesoamérica, Caribe, Amazonas e Andes Central, e a "Chile Antes de Chile", relacionada aos povos originários de milhares de anos atrás.
Ainda para os amantes de museus, o Nacional de Belas Artes, em Santiago, é imperdível. Seu acervo tem mais de 5 mil peças de autores chilenos e estrangeiros de diferentes períodos da história da arte.
Para os "aventureiros", o Cerro San Cristóbal - segundo ponto mais alto de Santiago - é um baita passeio. Um teleférico leva ao topo, onde fica o Santuário Imaculada Conceição. A vista da capital chilena tem a Cordilheira dos Andes emoldurando a paisagem.
Perto do Cerro San Cristobal, a Casa Museo La Chascona é atração por ter sido um dos lugares onde viveu o poeta chileno Pablo Neruda. Lá estão preservados ambientes originais, e o turista conta com áudio-guia em diversos idiomas sobre cada local.
O Cerro Santa Lucía é outro ponto legal de Santiago. Subindo a pé, o turista observa monumentos que representam o estilo de vida da elite chilena no século XIX. E, lá no alto, a vista panorâmica da cidade e da Cordilheira compensam o esforço.
Uma das principais e mais belas áreas verdes da capital chilena, o Parque Araucano é bem cuidado, com belo jardim com rosas, espaço para piquenique, brinquedos para crianças, áreas para esporte, lanchonetes e restaurantes.
Encerramos nossa passagem por Santiago passando pelo Mercado Central. Eleito o 5º melhor do mundo pela revista National Geographic, em 2012, o mercado é o local para comprar lembrancinhas, almoçar e aproveitar a oferta de pescados.
A cerca de 100 km da capital, o Cajón del Maipo é um cânion na região metropolitana de Santiago. Sua principal paisagem é o Embalse el Yeso, um grande lago cercado pelos Andes, com tons de azul e verde, montanhas branquinhas (dependendo da estação da visita) ou com resquícios do inverno no cume.
Em Valparaíso está localizada a Casa Museo La Sebastiana, do poeta Pablo Neruda, com vista privilegiada para o porto e para a cidade. Tem um rico acervo de mapas antigos, pinturas e relíquias da cultura chilena.
Já na famosa Viña del Mar, o turista pode tirar fotos no Relógio de Flores. Aos pés do Cerro Castillo e próximo à praia Caleta Abarca, o relógio foi inaugurado para a Copa do Mundo de 1962, fica florido o ano todo e funciona de verdade!
Ainda em Viña del Mar, o Museu Fonck tem um rico acervo com as culturas Rapa Nui, andina e do Chile continental, com objetos arqueológicos e etnográficos. Um Moai trazido diretamente da Ilha de Páscoa está na entrada do museu.
Já em El Quisco, fica a Casa Museo Isla Negra, também de Pablo Neruda, onde o poeta passou seus últimos dias de vida. Considerada a mais bela das três casas de Neruda, Isla Negra tem vista para o oceano de todos os pontos da residência.
Se seu negócio é neve, o Valle Nevado Ski Resort fica a 1h30 de Santiago e é a maior estação de ski e snowboard da América do Sul. Para chegar lá é preciso enfrentar 60 curvas montanha acima ou ir de teleférico, mas vale muito a pena.
Ainda na neve, no caminho do Valle Nevado, existem as estações Farellones, La Parva e El Colorado, que proporcionam ao turista uma brincadeira mais leve na neve, com pistas menos radicais.
E encerrando o passeio está o Deserto do Atacama, o mais alto e seco do mundo. Paisagens espetaculares, com vulcões, salares, lagunas, formações rochosas e um céu estrelado incomparável. Os passeios em San Pedro de Atacama contemplam Vale da Lua e Vale da Morte, Piedras Rojas, entre outros clássicos.