Rios frequentemente servem como divisas naturais entre países devido à sua estabilidade geográfica ao longo do tempo e à dificuldade de atravessá-los sem infraestrutura adequada, tornando-se barreiras naturais eficientes.
Além disso, os rios historicamente representaram limites culturais e econômicos entre povos, reforçando seu uso como fronteiras. No entanto, essa delimitação nem sempre é pacífica, podendo gerar disputas territoriais devido a mudanças no curso dos rios ao longo dos anos.
Rio Amazonas – Separa partes do Brasil, Colômbia e Peru; maior rio do mundo em volume de água, crucial para a biodiversidade da Amazônia.
Rio Paraná – Forma parte da fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina; abriga a Usina de Itaipu, uma das maiores hidrelétricas do mundo.
Rio Danúbio – Passa por vários países europeus, marcando fronteiras como entre a Romênia e a Bulgária; é o segundo maior rio da Europa.
Rio Grande – Serve como fronteira natural entre os Estados Unidos e o México; frequentemente palco de debates sobre imigração e segurança.
Rio Amur – Marca a fronteira entre a Rússia e a China; sua região é de grande interesse geopolítico e ambiental.
Rio Zambeze – Separa Zâmbia e Zimbábue, além de ser famoso pelas Cataratas Vitória, um dos maiores atrativos naturais da África.
Rio Indo – Marca parte da fronteira entre Índia e Paquistão; historicamente relevante para o desenvolvimento das civilizações do Vale do Indo.
Rio Orange – Delimita parte da fronteira entre a Namíbia e a África do Sul; é vital para a agricultura na região árida.
Rio Tumen – Forma a fronteira entre China, Coreia do Norte e Rússia; tem grande importância estratégica e política.