Especialista explica a regra que levou à marcação de pênalti do Flamengo contra o Criciúma
A jogada que originou o segundo gol da vitória do Flamengo contra o Criciúma, neste sábado (20), causou muita discussão. Afinal, o lance contou com um feito inusitado: um defensor chutando uma bola na outra dentro da grande área, atrapalhando o adversário e originando um pênalti. O especialista PC Oliveira, ex-árbitro, concordou com a marcação de Maguielson Lima Barbosa.
“Tem uma ação proposital do Barreto jogando a segunda bola na principal. Essa segunda bola, de acordo com a regra, é considerada como um objeto. Toda vez que usa um objeto e arremessa contra o adversário ou na bola do jogo, é tiro livre direto. Pênalti bem marcado. E muito tem se falado se o árbitro deveria paralisar o jogo por ter duas bolas em campo. De acordo com a regra, o jogo só é paralisado se a segunda bola interferir. Assim, nesse caso, só houve a interferência a partir de uma ação proposital do Barreto”, explicou PC Oliveira ao “Ge”.
Entenda a jogada!
Aos 39 minutos, com a partida empatada por 1 a 1, Cebolinha recebeu passe na área. Quando foi armar para finalizar, ele viu a bola saindo de sua direção. Afinal, Barreto, jogador do Criciúma, chutou uma segunda bola que estava no campo na direção da bola de jogo.
Essa segunda bola, aliás, foi jogada dentro do gramado por um torcedor do Flamengo (veja abaixo a sequência do lance).
Reclamação do Criciúma
Após o fim da partida, o técnico do Criciúma, Claudio Tencati, reclamou da jogada. Ele concordou com a marcação do pênalti, mas garantiu que o árbitro deveria ter parado o lance quando a segunda bola entrou no campo de jogo.
“A nossa reclamação é a seguinte: lance dele marcar o pênalti está correto. Mas a origem, antes, a regra é clara, se tem uma segunda bola no setor envolvido a jogada, o árbitro tem que parar o lance. Uma bola estava próxima a outra. Essa é nossa reclamação. Ele deveria ter parado o lance. Então, a gente sente que ele se equivocou”, disse.
Veja a sequência do lance
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